Minhas reverências...

Não, acho melhor não tentar fazer reverências. Eu não saberia fazê-las sem ser ridicularmente prolixa, melosa e carente para expor o quanto fico mais boba que o Bozo com a identificação, o incentivo e as gentilezas de todos que já passaram por aqui, e arriscaria dizer, num lapso de pretensão, dos que ainda passarão. Mesmo porque, pra falar de cada um que já entrou aqui, não há vocabulário. Viu, já tô ficando piegas, e os pontinhos vermelhos já começam a me coçar!

Mas gente que consegue poetizar meus devaneios merece o melhor lugar em mim, o melhor de mim, o melhor da vida. E como ainda não sei onde encontrar nada disso, vou me resguardar o egoísmo e a inefabilidade (essa eu busquei no houaiss) do que sinto por cada um dos meus amigos...

Mas acabei de cometer um equívoco, o melhor da vida eu já encontrei sim, aqui representando com honras Brasília, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Juiz de Fora.

E já que fui incapaz de reverenciar a amizade no momento, vou falar da minha nova aquisição. Tudo bem, podem me chamar de frívola, mas eu adquiri uma mesa de bar pra minha casa, daquelas de madeira, super confortáveis pra quem só tem osso onde era pra ter uma bunda, como esta que vos fala. E minha mãe, depois de me fazer tomar ódio do arco-íris na loja de tintas ainda me diz que agora sim, me sentirei em casa. Quanta ingratidão...