sábado, 30 de julho de 2011

InSENSO!

Pela janela do quarto, ceu em tie-dye azul e branco, sol forte e vento frio balançando as roupas no varal...
Cheiro de almoço pela casa (sinto cheiro de carne de sol e barulhinho de fritura), mas acabei de tomar café com pão dormido.
Hoje resolvi levantar quando acordei, em vez de virar pro lado e dormir de novo. Um banho ajudou a me despertar, juntamente com minha força de vontade em derrotar a preguiça e a leve ressaca provocada por... seis latinhas de cerveja e mais um cigarro para cada. Uau, estou orgulhosa de mim mesma!
Hoje é aniversário de duas pessoas que eu amo, mas só poderei comemorar com uma delas, a outra está distante para o abraço que eu gostaria de dar... Mas ele será sentido, de qualquer forma, isso é possível entre pessoas que se gostam genuinamente. Peraí, vou acender um incenso para ajudar neste clima transcendente! Pronto, Mirra, limpeza espiritual, contato com alto astral e sucesso (não dou cinco minutos pra minha mãe vir aqui perguntar que cheiro é esse).
Limpeza espiritual. Taí algo que almejo muito, mas nem sei como buscar. Parafraseando Caio Fernando Abreu, maravilhoso, me perdi no meio dessa estrada e nunca tive mapa... (pausa: mamãe acaba de vir perguntar que cheiro é esse). Mas reforço a Deus esta minha vontade todos os dias, um dia hei de entender Seus sinais...
Contato com alto astral. Quanto a isso não posso reclamar, as pessoas gostosas de conviver que cercam meu dia-a-dia superam aquelas que parecem que chupam limão com chá de boldo no café da manhã. E eu consigo fazer rir, inclusive com meu mau humor característico, acho até que principalmente. Hum, já senti orgulho de mim mesma duas vezes hoje!!!
Sucesso. Aí o buraco é fundo, nem sei o que seria sucesso pra mim. Talvez me sentir bem comigo mesma a ponto de orgulhar-me em tão pouco espaço de tempo seja sucesso total! Mas vou parar de viajar enquanto há tempo, não quero espantar os poucos amigos que ainda me dão ousadia com verborragia inútil, só pra compor um texto totalmente despretensioso de sentido! Gente, é melhor eu voltar pra cama...

domingo, 17 de julho de 2011

"Um conto de fraldas"

Bom dia! Aqui na capital federal da república, a única coisa de outra cor no ceu azul é o sol! E, apesar dele, há um friozinho gostoso me convidando para ler um livro esparramada na minha rede, vestindo meu moletom velho e minhas pantufas! Ou para uma caminhada na orla de prédios em construção que me cerca, anunciando que nosso sossego tem dias contados... Porém, como minha mãe está esperando visitas e tá pra me deixar doida, o que me resta é arrumar a cozinha e providenciar o almoço. No restaurante da outra rua, claro, pra quem sabe que nem no miojo eu acerto. E não digo isso com orgulho, acreditem. Enfim, o domingo pode sim ser um dia gostoso, ao menos antes da programação vespertina começar e responsabilizar-se por uma broxada coletiva!
Esta semana fui visitar uma amiga que deu à luz há poucos dias. Gente, ver o bebê dá vontade de ter uns dez! É realmente muito terno, emocionante e mágico olhar praquele bonequinho e ficar viajando nas maravilhas divinas! Mas olhar pra cara de cansaço da mãe já me traz de volta à terra! E quando ela começa a falar da gravidez e do parto? Da vontade é de mudar de sexo! Essas histórias reforçam minha covardia, porque ser mãe é o maior ato de coragem do ser humano! O parto já virou até metáfora para situações complicadas! Exemplo: está um parto escrever hoje, com a minha mãe me gritando de cinco em cinco minutos!
Quase todas as minhas amigas já são mães, portanto, minha experiência testemunhal é ampla! O "parto" começa com os enjoos, azia, vontade de comer cocô com queijo ralado, chutes nas costelas, esmagamento de bexiga (imagina a pobre fazendo xixi na calça e dizendo que a cabeça do pivete tá esmagando a bexiga dela?). E uma que, depois do susto do resultado descobriu que eram dois? Ela jurou que seria assexuada pelo resto de sua vida! Depois vem aquele peso enorme, ninguém sabe mais o que é barriga, peito ou pé, tudo fica inchado, levantar é um suplício, andar como uma pinça é um sacrifício, respirar é quase sobre-humano! Mas, como elas ficam lindas! Ao menos a maioria, porque já vi a natureza ser ainda mais cruel com algumas escolhidas...
E quando é chegada a hora... Não sei o que é pior, parto normal ou cesariana? Gente, às vezes precisamos fazer força por tão menos, imagina pra passar uma cabeça pela bichinha? A impressão deve ser a de que sairá uma criança, dois globos oculares e as cordas vocais junto. E na cesária o tormento começa na anestesia, com a pobre quase fazendo gangorra com a barriga para ficar na posição certa para a picada não doer. Depois dizem que vem o sacolejo dentro da barriga. Conforme relatos, imaginei uma sopa de órgãos humanos, o estômago indo parar no lugar do coração, o fígado na bexiga e o pulmão no esôfago. E como o neném não é besta nem nada, sempre vai dar trabalho pra sair, aí vem uma delicada enfermeira que, ou senta em cima da infeliz pra empurrar a barriga ou abre o corte com as mãos, como se estivesse abrindo a bolsa! Baseado em fatos, ouvi tudo isso, não inventei nada além dos adornos de minha imaginação, visivelmente claros, eu acho.
E, enfim, depois de tanto sofrimento... vem o pior! Contar os dedinhos, levantar à noite pra ver se ele está respirando, chorar junto no teste do pezinho, aguentar tias chatas em casa, amamentar, que antes de virar uma bela experiência dizem que doi pacarai, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas.
E mesmo assim, todas elas sempre estão com aquela cara de mãe, os olhos cintilando e o sorriso bobo nos lábios, já pensando no próximo! Realmente, também não entendo as mulheres!!!
 

sábado, 9 de julho de 2011

Envelheço na boate!

Muito boas noites!!!
Primeiramente, quero dizer que, pimenta nos meus olhos não é refresco, enjoei! Muito espalhafatoso para minha personalidade e meu humor... mesclado de tons sóbrios, vai... Humor negro eu deixo pros humorísticos/jornalísticos da nova geração, os quais nunca me agradaram, desde os tempos do (já foi tarde) Casseta e Planeta Urgente. Mas, deixemos as polêmicas de lado, eu nem gosto delas, visto que, no final, acaba-se mesmo é esbarrando na mais vulgar e desrespeitada das metáforas, aquela que compara as opiniões particulares a uma parte íntima do corpo humano! E aproveito para esclarecer que o leiaute ainda era de pimentinhas alegres quando comecei a postar, portanto, ao final do texto, não sei como estará a septuazézezima cara do blog! Talvez eu nem mude, por pura indolência virtual...
Quanto ao nome, que resolvi mudar, pois meu coração mandava, lembram? Pois é, desisti, lembrando que meu coração não dá uma dentro vou desobedecê-lo! Por hora, permanece a catarse universal e necessária!
Na última postagem, quase pedindo auxílio ao bebê da vizinha pra digitar, comentei sobre minha comemoração natalícia. Então, gente, OLHEM A FOTO DO MEU BOLO!!! Apesar de ele ter roubado meu lugar de rainha da noite, pois estava mais cobiçado, mais bonito e mais gostoso, além de ter sido muito mais fotografado, me apaixonei perdidamente, ao ponto de não querer deixar ninguém comê-lo, ele era meu!!! Cheguei a aguar... os olhos quando partiram o primeiro pedaço, que não ofereci a ninguém, como retaliação! E as garrafinhas, que eram de chocolate puuuuuuuuuro? Cheguei aos primeiros sintomas de um ataque histérico quando morderam a primeira... Se fosse na minha pré-adolescência eu iria querer pregá-las na agenda!!! Mas nada que uma garrafinha com líquido de verdade não me acalmasse, e, assim, a festa continuou e foi deliciosa, tanto quanto o bolo! Os ingredientes? Meus amigos mais queridos; carinho à vontade; risadas à gosto; quilos de diversão; pitadas de papo-cabeça no fumódromo; tulipas de alegria (xícara não combina, né?); recheio de surpresas; e tudo coberto com muito amor, amor este que sinto dos meus amigos e irmãos e que oferto a eles, cada vez mais, mas para cada vez menos...
Sei que parece uma maneira pessimista de terminar um parágrafo que era pra ser uma homenagem, um agradecimento. Mas é que descobri que alguns conceitos eu não preciso rever, eu preciso aprender, e são as pessoas que me cercam os meus olhos para esta novidade... Mas era um agradecimento sim, a comemoração meio de última hora, improvisada, pra não passar em branco, acabou sendo uma festa maravilhosa ao lado dos meus queridos! Sim, faltaram algumas presenças que eu adoraria, mas ninguém especial deixou de dar seu toque na receita, ainda que distante.
Sabem por que me perdi toda no texto? Porque estou num momento teledramático, e estou escrevendo nos intervalos da novela das nove, confessando frivolamente minha interrupção por hoje. É que comecei a escrever pensando numa coisa, terminei com outra e não fiz nada no meio! Ah, depois eu volto, começou a introdução de "Que país é esse?". E as pimentinhas espermatozóidicas eu tiro outro dia, aproveitemos o clima, hoje é sábado! Beijos!