domingo, 29 de agosto de 2010

Quem sabe, sábado?

Bem, olá, espero que estejam tendo um domingo menos tedioso que o meu. Não serei injusta com o dia, pois o problema não é o domingo em si, mas sua posição no calendário! No sábado, geralmente, faço o que gosto sem ter que cumprir horário e na segunda é exatamente o contrário, de modo que domingo, estou com saudade do sábado (ahã, tô é numa puta ressaca moral) e com síndrome de segunda-feira adiantada pela musiquinha do Fantástico, o que só pode me deixar deprimida! (Aliás, preciso abrir parênteses para parafrasear a música do Capital, não tenho vontade de dizer adeus à TV quando vejo o Francisco Cuoco, eu tenho vontade de dinamitá-la é quando vejo Gugu e Eliana! Alguém que não seja parente deles, pelamor, me diga, por que eles existem?).
Ontem organizei um churrasco aqui em casa pra darmos boas vindas ao casal PT, de volta da lua-de-mel para a terra-de-fel! (Putz, essa foi péssima, péssima, péssima, me sinto a Sandy compondo, mas não vou apagar!). O noivo já não faz mais a barba e assiste TV em minha casa com os pés em cima da mesinha de centro. Será que presenciarei arrotos à mesa? E a noiva já está usando cinta e ontem reclamou de dor de cabeça (ela nunca teve dor de cabeça antes). [Acho que eles não irão gostar do meu blog...]
Então, o churrasco. Devo admitir que minha fama como anfitriã é horrível. Isso somente porque tento deixar meus convidados à vontade e não fico limpando tudo o tempo inteiro e fazendo vezes de garçom do Porcão, que te pergunta de quatro em quatro minutos se está precisando de alguma coisa (VSF!). E também sempre esqueço dos comes, mas, e daí, o que engorda são os tira-gostos e não a cerveja, deveriam me agradecer! Mas ontem decidi que iria surpreender meus amigos! Pedi à empregada de mamãe (isso faz parte do agrado aos amigos) para fazer arroz, vinagrete e madioca, o pessoal ficou de trazer carne e bebida e pronto, fiquei orgulhosa de mim mesma! Seria um ótimo churrasco de linguiça toscana e coxinha de frango, se tivesse churrasqueira, refrigerante, som e cadeira para todos.
Mas nada como ter amigos compreensivos. Apesar de lembrarem que sou um fracasso doméstico a cada gole de cerveja eles ajudaram a fazer do meu churrasco um churrasco! Mas não dava pra dizer de uma vez só o que era preciso pra assar linguiça não? Precisavam me fazer ir da área do churrasco à cozinha 27 vezes? Até refratário me pediram! Não servia eu? Da última vez, quando pediram garfo (não sei pra quê, tem mão não?) levei logo junto colheres de sopa/café/arroz/feijão/farinha/mel e facas de mesa/de pão/facão/canivete, vai saber... Minto, essa foi a penúltima, ainda voltei pra pegar guardanapo! Agora, me digam pra que serve o lado de dentro da barra da calça, se não para limpar as mãos?
Mas, finalmente, o churrasco foi um sucesso, é sempre maravilhoso reunir as pessoas que a gente gosta, mesmo que no outro dia ninguém lembre como foi! Mas acabo de lembrar de uma coisa, esqueci de servir a mandioca...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eixo Livre!

Buenas, pessoas!
Hoje gostaria de apresentar uma galera especial pra vocês, meus amigos da Banda Eixo Livre. Além de queridíssimos, são músicos da melhor, fazem um trabalho massa aqui na capital e são (ir) responsáveis por tantos fins de semana prolongados em minha vida... rsrs. SOU FÃ! Só não sento no gargarejo porque não posso fumar dentro do bar, mas não canso de ouvir o Everson cantando Black, a Thais arrepiando a gente com Uninvited e a banda arrasando nas poesias do Betinho!
Na foto acima, partindo da esquerda: [Por que vocês trocaram de lugar na foto de baixo?]
Enderson Mattos, o Negão, baixista e chamariz de blitz na rua.
Everson Mattos, voz orgástica e violão (se fosse mulher faria um outro trocadilho, hehehe).
Rhenzo Alexandre, percussionista e apreciador do nascer do sol na Feira do Guará.
Thais Cordeiro, a dona da voz e de uma espontaneidade cativantes! E eu quero ser igual a ela quando eu crescer, tomar UMA tequila e ficar no grau certo! Meu bolso agradeceria. kkkkkkkkkk
Betinho Matus, guitarrista, poeta e romântico inveterado!!! [Será que podia escrever isso?]

Boa sorte, minha banda preferida, adoro vocês e espero estar sempre por perto!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

♫ Já estou vendo TV como companhia...♪

Olá, peoples!
É muito bom saber que estou fazendo pessoas sorrirem, juro que também dou boas risadas aqui com os comentários. Aliás, eles me incentivam! Esse negócio de seguidor também é bem legal, só o contador de visitantes que ainda não consegui colocar aqui, não encontro, e dizem que a paciência exige muito treinamento e ainda estou no básico do aprendizado (temo ser jubilada...). Um monte de gente me diz que acompanha, mas não posta, não diz que sou o máximo, que sou um desperdício neste mundo cão, que entrarei pro top 10 do blogspot (existe isso?), que virarei apresentadora da MTV. Enfim, incentivos básicos, entendem? [Ok, já estou aterrissando, foi só um surto de carência pra descontrair, é tudo mentira, eu mesma me encarrego de bloquear qualquer alçada em minha vida. E não precisa comentar esta parte...].
Peraí, vou ali desfazer um compromisso, resolvi ficar em casa.
Pronto. É que assisti um filme agora - Um Amor Para Recordar - e, de 102 minutos, acho que chorei uns 114 e fiquei deprê... Não vou ficar relatando porquês aqui, já percebi que drama não faz tanto sucesso na tela do pc quanto na do cinema, e confesso que, realmente, sou melhor falando bobagem. Aí, se eu saísse de casa hoje, encheria meu pâncreas de álcool e acordaria com sintomas suicidas, graças ao poder depressivo da substância em questão. Isto para o momento, vejam bem, "deixando a profundidade de lado". [Ok, novamente, foi só uma explicação para o cancelamento do compromisso, às vezes meu juízo mexe um dedinho quase imperceptivelmente para dizer que existe].
Aliás, esta semana troquei os livros pelos filmes, e chorei em dias o que engoli em anos! "Prendia o choro e aguava o bom do amor..." (adoro isso!). É que vejo menos filmes que gostaria/deveria, mas, quando resolvo, vira um vício temporário! Adorei todas as sugestões, histórias comoventes, bonitas, daquelas que transportam a gente... É dessas que gosto, foram todos indicados, e o requisito foi: me indique sete filmes para chorar, por gentileza. [Obrigada, Tripa Ewald Filho, você tem bom gosto mesmo, hehehehe].
Vou deixar os títulos que vi, e ainda bem que peguei uma comédia, vou vê-la agora, chega de lágrimas e de reflexão, por hora, pensar às vezes dá no saco que não tenho! Ah, e aceito sugestões. :)

- Anjo de Vidro - lindo, enxergar os sinais divinos é uma bênção...
- As pontes de Madison - maravilhoso de verdadeiro...
- Um amor para recordar - já disse que morri, né?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

♪Fala demais por não ter nada a dizer!♪

Estava eu aqui sem assunto pra postar, meio desanimada pelo marasmo peculiar da segunda-feira, unido à cólica que resolveu aparecer este mês (nem todo mês tenho cólicas, qual será o precedente?) quando entrei no orkut pra ver o que rolava e arrumei o que falar! Minhas desculpas aos discordantes, mas preciso desabafar! Eu gosto da proposta dos sites de relacionamento, mas aquilo ali está cada vez mais imbecil!
Gosto de entrar e ver um recadinho genuíno, o que acontece uma vez ao mês, em meio a todos aqueles scraps socialmente carinhosos, normalmente adornados com florzinhas dançantes, ursinhos, estrelinhas reluzentes ou coraçõezinhos fazendo movimento de tumtumtum, que a pessoa manda pra você e pros outros 472 contatos dela, certamente esperando uma resposta.
Também adoro fotos, gosto de ver a atualização dos álbuns. Isso quando a pessoa não posta uma sequência de 82 fotos dela mesma, fotografada por si mesma, ou uma amiga tirando foto da outra, geralmente num cenário esdrúxulo (Adoro os cenários!) ou fotos que são injustamente assim qualificadas. As de festa também são ótimas, com o advento das câmeras digitais agora é um tal de fotografar as panelas cheias de comida (que nas fotos não parecem comidas), a geladeira ou o isopor cheio de bebidas, a mesa posta (antes e depois da lambança) e toda a decoração da casa. A preparação também merece registro, a tia gorda mexendo panela, o tio bebum sentado no sofá levantando uma caneca de alumínio toda encardida, a TV ligada no Gugu. Ah, chega, é assunto demais!
Aquele espaço onde sugere-se dizer alguma coisa pros amigos também é óooooootemo! Fico impressionada com a felicidade das pessoas! Tem gente tão feliz todos os dias que fico achando Deus injusto! Consequentemente, preocupam-se muito com a inveja alheia, frases e comunidades do tipo "teincomodo?quepena!" estão em voga, acho até que já falei isso por aqui.
Em contrapartida, há aqueles mais sensíveis, adeptos a compartilhar suas mazelas: nunca vi ninguém postar ali que está feliz por não precisar engessar a perna, mas já vi trocentos lamentando estarem com três braços engessados, seguidos daquela carinha triste, esperando as condolências dos amigos. Devem digitar com o nariz, né? E o tanto que o luto eternizou-se? Não há um dia que alguém não poste que a amiga da cunhada da tia dela morreu, e que ela está sentindo tanta falta que chega a doer.
Resumindo outras observações: todo adolescente tem um álbum chamado "amomuitotudoisso", uma foto no banheiro fazendo biquinho e fotos no shopping fingindo naturalidade; nunca tive curiosidade em participar dos jogos e das brincadeiras do orkut, mas vivo me deparando com o andamento das fazendas virtuais de meus amigos, e até de seus bebês! Tem uma que não sei como não explode o menino, ela o alimenta de meia em meia hora; gostaria de saber que parte do corpo doi para se consultar um dicionário, ou, ainda, se há uma marca de teclado no mercado com algum problema de fábrica, pois não acho outra explicação pras pessoas escreverem repetindo caracteres: oooooooooooiiiiiiiiiiiiiiiii, coooommmmo vc taaaaaaaa?.
Enfim, melhor parar, não porque acabaram-se as observações, mas porque cansei, e antes que seja vítima de um linchamento virtual. É bom que sempre terei um assunto, na falta de assunto...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

♫ "Sob um leve desespero que me leva, que me leva daqui..."♪

Estou completamente arrasada pra escrever algo pra cima pra vocês... Mas, como estou no ápice da carência e da síndrome do vazio que ficou no coração de galinha que virou o meu, de tão apertado, vim conversar, porque quero carinho. [Carinhas, emoticons chorando, todos que existem! Aqui não tem isso não?].
Então. Finalmente, chegou o dia do tão comentado casamento. Foi sensacional, mas quando eu voltar ao normal, e isso pode ser no próximo segundo ou daqui um mês ou nunca mais, eu conto o capítulo final, cheio de situações hilárias, pra variar.
Fiquei muito emocionada, muito mesmo, e por diversos motivos: lembrei de minha família toda junta, "éramos seis" em casa, e agora estamos eu e mamãe - sinto medo do futuro; vi minha família e meus amigos quase todos reunidos, e os amo muito - chorava ao abraçar cada um (Preciso agradecer o maquiador, não fiquei parecendo o Chuck com o rosto todo borrado!); minha irmã é minha amiga, somos muito apegadas, e a lembrança de que não vou mais brigar com ela de manhã pra ver quem usa o banheiro primeiro me deixa péssima (era pra ela já ter chegado do trabalho...) - a angústia no peito desperta todas as minhas fobias...; e lembrava do meu pai o tempo inteiro, o que fez meu coração encolher e a vontade de chorar se instalar desde sexta-feira...
Eu sei que esse vazio é normal, e que até a ressaca que fica depois que esse tipo de fuga da realidade chega ao fim colabora (depressão pós-final de semana perfeito). Mas é que a angústia que sinto me assusta, e o medo de sentir medo só faz com que ela aumente. Aí, pensar no futuro me apavora, porque não consigo visualizar as coisas boas que certamente virão, não consigo valorizar o presente abençoado e também sou injusta com um passado recheado de lembranças lindas, porque só penso nas possíveis tristezas, nos desafios que trarão, em tudo (todos) que a vida tirou da minha vida, nos problemas emocionais que adquiri, mas tudo com um exagero que está longe de ser simples retórica... E a batida que sai com essa mistura de sensações ruins é, por demais, amarga...
Mas, enfim, o importante é saber que vai passar, amanhã mesmo a vontade de chorar desocupa o lote, o coração começa a se espreguiçar e os monstros adormecem novamente, se assim Deus permitir. Vou tentar focar na alegria do presente, que minha princesa está radiante de feliz, meu cunhado que amo agora é meu irmão "de verdade", (Sabiam que eu sou a culpada? Eu que apresentei os dois! Ai, já me sinto melhor! rsrs) e que minha mãe também está aliviada de ter desencalhado mais uma! Mas vou colocar uma pílula do amor em baixo da língua pra ajudar, porque tenho me sentido muito fraca pra conseguir sozinha...
Pronto, desabafei, mas continuarei no divã pra "escutar" vocês!

"E o teu medo de ter medo de ter medo, não faz da minha força confusão..."

terça-feira, 3 de agosto de 2010

♫ Era uma casa muito engraçada...♪

Vou dar um tempo de falar do casamento alheio, pelo menos até o capítulo final, mas uma notinha eu preciso dar, antes de mudar de assunto. Ontem o Casal PT [o noivo também ficou na garupa do Bozo na despedida de solteiro dele, mas eu não estava presente para relatar aqui os detalhes, não tanto pela cabeça de cima, pois boto fé no meu lado Pagu, mas pela falta da de baixo mesmo] estava cantando em uníssomo, "casamento não, casamento não, casamento nananinaninanão". Bem, não sei o que comentar...

Às vezes penso que têm coisas que só acontecem em minha casa... O que me fez pensar isso hoje foi o papel higiênico saindo igual a durex quando perde a ponta e a gente só consegue tirar um fiozinho, sabe? E nem é daqueles vagabundos com cor de papel reciclado que dá pra ralar um pepino não, minha mãe compra daqueles caros, macios, perfumados, em tons pasteis, com aloe vera e vitamina C! Acho bonita essa preocupação com a saúde do olho que nada vê, imagina se ele fica gripado, como não seriam os espirros?

Outra coisa estranha por aqui, sempre que coloco um par de meias pra lavar só volta um pé. (Tirando minha meia vermelha de infância, estampada com o Pernalonga com cara de autista, essa sempre volta intacta!) Nunca tinha entendido isso, até ouvir falar que existem duendes que escondem coisas. Sim, porque não são só pés de meia que somem na minha casa. Mas toda vez que peço a São Longuinho para encontrar ele encontra, o que me fez deduzir recentemente que o duende é o próprio São Longuinho, um santo carente que gosta que as pessoas precisem dele, e por isso ele mesmo esconde as coisas. Parei de dar pulinhos e gritinhos como uma louca pelos cômodos. Mas continuo usando pares de meia trocados.

Os eletrodomésticos também são estranhos... A máquina de lavar dança break ao som da geladeira, que faz um ruído que deixa os lererês do pagode e os ioioiôs do reggae na sola! A TV da sala também tinha sua característica animada, ela desligava sozinha e desconfio que, além de masoquista, ela era argentina, pois apagava na hora dos gols do Brasil na copa e só voltava com uns bons tapas. E não são eletrodomésticos velhos, eis o mistério! [A TV foi substituída depois de ficar 24 horas ligada na assistência técnica e não desligar nenhuma vez! O Brasil já tinha sido eliminado.]

E no lugar do portão eletrônico deve ter uma cabeça de bode enterrada, pois o troço quebra todo mês! E não adianta dizerem que foi porque já o atropelei algumas vezes, ele foi retirado para desempenar e as roldanas foram trocadas, mas ele continua enguiçando. Será que tem a ver com a imortalidade da correição de formigas que moram conosco? Se elas resistem a qualquer receita infalível por que não podem estar corroendo o portão com sua força nuclear (?)? Ou será a corrente de ar exlusiva que traz todo o lixo da rua diariamente para nossa garagem, entulhando o trilho com pedrinhas microscópicas?

Bem, vou parar por aqui, antes que perca o sono com medo dos meus livros começarem a fumar, como na ilustração do blog, ou que todos os pés de meia perdidos apareçam saltitando diante de mim. Vou tomar um bom banho naquele chuveiro que mais parece uma frigideira antiaderente, com o sabonete de nozes que mamãe adora e que por pouco não como em minhas alucinações abstinentes para entrar no vestido de madrinha.

"A telha esquenta e cobre
Quando de noite ela deita
A gente pensa que escolhe
Se a gente não sabe inventa"