Dessa vez não tive um típico ataque lunático/existencial/geminiano de mudança de fase, tipo, "(pseudo) blogueira-se-sentindo" para "acho-que-vou-fazer-um-curso-de-macramê". Nem senti que a inspiração me abandonou e que não passo de um embuste de franja! Foi conspiração cibernética mesmo. Aliás, ela me persegue! Se até meus e-mails escolhem eles mesmos seus destinatários ou a hora em que a mensagem deve chegar a eles, por que seria diferente com a CPU e o monitor? Falei pro técnico que eles têm vida própria, mas ele se limitou a me dar um sorrisinho de canto... Parafraseando o homem da cara pintada, a informática não sabe quem eu sou, ela não fala minha língua! E nem adianta vir com aquela piadinha infame de que o problema está entre a cadeira e o monitor! Vai ver era só uma virose, oras. [sem trocadilho].
Mês agitado, este... Teve o Dia dos Namorados, que a televisão não deixa ninguém esquecer, com suas propagandas que induzem mais uma vontade de virar eremita no Tibet que querer um namorado na ocasião. Tinha uma aqui na minha cidade, o que só não me envergonha porque sei que trata-se de uma peste nacional, em que celulares com olhinhos, boquinhas e bracinhos se abraçavam loucamente. Pelamordedeus, não passo nem na porta de um estabelecimento desse!
E os bares? Estive em um (com amigos, pois minha mãe diria que estou encalhada) que estava todo ornamentado com aqueles balões com formato de bunda, que, à medida que murcham, transformam-se em peitos, mas eles insistem que o formato é de coração. Duvido que se assumissem sua identidade de partes do corpo tão almejadas não fariam mais sucesso, ao menos com os homens e com as mulheres bem humoradas, lógico. As que discordam estão no grupo das que levam o balão pra casa e o expõe ao lado da cama, até que murchem o bastante e adquiram formato de... coração.
A propaganda é um negócio sem alma mesmo...
"...que coincidência é o amor, a nossa música nunca mais tocou..."
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