sábado, 12 de novembro de 2011

Querido diário,


12 de novembro de 2011, sábado, 11:16 h
Já (re) comecei te dando um bolo. “Te” dando um bolo... é que não sei como me referir a você. Querido diário seria tão sem noção que ficaria até original! Será que alguns clichês, de tão imbecis podem se tornar originais? Acho que sim, são como as cantadas de pedreiro!
Então vamos retroceder um pouco. Ontem acordei como acordo todos os dias, por incrível que pareça, sem querer morrer, como a maioria das pessoas, lembrando que sou um ser propício ao ócio melancólico... Sou mesmo geminiana, uma faca de dois gumes (cegos, claro). Fiz todo meu ritual matutino em dias de feira, que inclui a higienização – que inclui 4 produtos diferentes da linha Chronos – que inclui abrir a janela para ver que roupa o tempo me sugere (Eu sempre erro, principalmente por morar em Brasília e não aprender que aqui, parafraseando um seu maravilhoso contemporâneo, mudam as estações mas nada muda! Costumo ir trabalhar de botas e cachecol em dias ensolarados e blusa de alcinhas amarelo-marca-texto e rabo de cavalo em dias nublados! Olha a faca cega aí de novo...), que inclui acordar minha mãe para ver se ela está respirando, como excelente trágica que sou, que inclui preparar meu desjejum light que me lembrará disso meia-hora depois, quando meu estômago começar a relinchar de fome e que inclui entrar no carro ouvindo Pearl Jam no volume 28 (isso no meu carro é bem alto...).
No trânsito nada aconteceu que eu me lembre... Nenhum flerte (Acho o máximo flertar no trânsito, tão legal a gente imaginar uma pessoa só pela cabeça dela! E pelo carro. Mas essa parte é bem mais coisa de homem, embora os machistas insistam em infestar o Facebook com piadinhas horrorosas e tão inteligentes quanto uma escova progressiva, insinuando o contrário). Então (Estou cheia de parênteses hoje. Fico assim quando tenho muita vontade de escrever e acho isso muito bom! Tai, vou publicar meu relato de hoje no blog! Não será só você, pessoa-eleita-para-ler-meu-diário, que terá acesso a um dia comum em minha intimidade!), apesar do som alto, as reclamações e os nomes feios, como diria vovó, sempre presentes! Eu não sei dirigir calada, tanto quando a toupeira sou eu quanto quando são os outros não-sei-quantos-milhões de motoristas na capital federal. Eu não gosto de dirigir, não tenho a calma necessária para isto, embora canalize bem este meu defeito resmungando o caminho inteiro!
No trabalho, nada que mereça relato, têm coisas que não mudam nunca... E também não é bom falar sobre isso, agora que resolvi publicar meu dia. Pronto, acho estraguei o relato, se estivesse falando apenas para você, pessoa-eleita-para-ler-meu-diário, não precisaria ser diplomática! Mas posso lembrar que, também no trabalho, costumo resmungar bastante, mas não posso dizer publicamente por quê. Saco, vou ter que pular essa parte! Porém, não seria justo não lembrar que também há pessoas lá que indubitavelmente (essa busquei longe) alegram meu dia, seja por poder me livrar de um pouco do veneno que armazeno dentro de mim (se não for com eles é a mim que o veneno fará mal, não?), seja por algumas pessoas que eu amo e que realmente me fazem bem, me fazem rir e me fazem fazer rir!!! Imagina uma pessoa que trabalha resmungando e rindo? Eu!
Á tarde tentei recompor o sono que a tosse me roubou à noite. Não consegui, ela também (a tosse) não deixou. Estou tossindo igual a uma vaca louca, desde meus excessos boêmios na Cidade Maravilhosa, fim de semana maravilhoso passado. (Meu doce irmão me lembrou que as vacas são conhecidas por não tossirem e nem cuspirem nunca. Talvez por isso a vaca da minha comparação seja louca... Mas o que achei melhor foi descobrir que não sou uma vaca, visto que tusso demais e, consequentemente, acabo cuspindo coisas...). Levantei, lavei meu cabelo que deu guinchadas de alegria por não ver água há oito dias e fui levar mamãe a um passeio no supermercado, fomos comprar frutas, iogurte light e pão de forma 489 grãos, igualmente light. Acredito que meu esforço para não passar pela sessão de sorvetes (salivei), Elma Chips (babei) e chocolates (espumei) deve ter ajudado a queimar umas 4 calorias.
Ah, preciso dizer que resolvi passar meu feriadão enclausurada entre as paredes que me separam fisicamente do mundo, com direito apenas ao Windows e à window do meu quarto! (Péssima essa, né?). Enfim... Pra isso escolhi algo divertido e hipnótico, um tijolo de 789 páginas, da Marian Keyes, Cheio de Charme – e passei da página 100 ontem mesmo. Excelente escolha, até terça eu termino, se o filhote do “encardido” que habita em mim não despertar, lembrando-me que há um mundo de bares e companhias maravilhosas além do gélido concreto de minha casa. Aliás, um protesto quanto ao dia ensolarado que está fazendo: deveria estar nublado, chovendo e trovejando, e eu deveria estar embaixo do meu edredom, rumo à página 200, rindo e tossindo com a história! Mas estava falando de ontem, né?
Também dei minhas fuçadas no Facebook (Ontem descobri uma coisa legal, mas também não posso contar aqui, em nome da harmonia social. Depois te conto, pessoa-eleita-para-ler-meu-diário! Mas é algo que me poupará um pouco da vontade que tenho, às vezes, de suicidar-me perante a diversidade de absurdos proporcionada pela interatividade Facebookiana!).
E meu dia foi assim, sem novidades, exatamente o que me levou a relatá-lo desta forma queridodiário: um dia como a maioria dos meus. (Meus últimos parênteses: não seria nada mal se o Cheio de Charme não fosse exatamente um livro...).

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Confissões...

Primeiro, devo esclarecer uma pequena injustiça cometida, em nome de um sonho presságico (existe essa palavra?): minha irmã não ficou com o cabelo verde! Sonhei que eu estava andando lindamente pelos Arcos da Lapa, que ficavam no interior da Bahia, na companhia do Sérgio Loroza, com os cabelos coloridos (os meus, não os dele), de dar inveja aos criadores da bandeira do Orgulho Gay e na Elba Ramalho aos17 anos! Achei melhor me explicar: só falei aquilo da minha irmã pra adornar o post... Ah, e antes que eu sonhe que minha cara ficou uma mistura de Tarcízio Meira com a Cher, não, a pele dela não precisa de limpeza, era tudo mentira minha! Mas as coxinhas existem, é verdade!!! 
Fico pensando como a arte NÃO imita a vida... Estou lendo um livro que é o diário de um garoto de 13 anos - "Cotoco", John Van de Ruit - (é engraçado, indico para desanuviar!). O narrador é apaixonado pela Julia Roberts e sempre sonha com ela, caminhando de mãos dadas numa praia plácida ou num bosque colorido... E eu sonho com o Sérgio Loroza num lugar onde a única coisa colorida é meu cabelo! (Quando levantei e me olhei no espelho, só o criador da bandeira gay ficaria com inveja, a Elba, não!). Enfim, alguém aqui já teve sonho de filme, novela ou conto de fada? Eu, não, só tenho sonho esquisito!
Outro dia (já tem tempo, o Vasco nem sonhava - sem trocadilho - em disputar o trofeu) sonhei que eu mergullhava numa piscina e dava de cara com Nossa Senhora da Cruz de Malta! (?). Mas eu sou FLAMENGUISTA, só pode ser coisa do encardido, disfarçado! Dermelivre! Outro sonho marcante foi durante minhas aulas de datilografia (tão marcante que ainda lembro), acordei desesperada com milhares de cedilhas correndo atrás de mim! Até hoje acho estranho falar em digitacão... E, n'outro sonho, eu estava caminhando bêbada, acompanhada por uma tulipa de chopp do meu tamanho! Isso não foi bem sonho, mas vou parar por aqui, pois já estou na sexta lata, o que pode me confundir amanhã...
 Pronto, Morfeu, dá um tempo, já me desculpei com minha irmãzinha, e até me expus ao ridículo por sua causa! Mas, também preciso confessar que é a primeira vez que escrevo aqui tomando cerveja, estava na quarta latinha quando comecei. Ainda me responsabilizava pela digitação, me sentia até bem ágil (quase escrevi ágio, portanto, retirem o que acabei de digitar, não me responsabilizo mais). Nem pela dihitacão, nem por possíveis erros de portuguéz.
Vou dormir, torcendo por bons sonhos... Mas, me imaginem andando de mãos dadas com um gato em areias plácidas ou bosques coloridos? Só se tiver um quiosque por perto!!!


domingo, 9 de outubro de 2011

Estou viva!!!

Olá, companheiros de catarses!!! Fiquei com vontade de vir aqui hoje, abandonei geral minhas viagens ao fundo do ego! Mas sempre lembro aqui desse cantinho da indiciplina, só ando meio sem fé pra escrever mesmo, inclusive hoje: tô aqui digitando, mas sem nada específico pra contar. Talvez possa discorrer sobre estar um tanto quanto saudosa, carente e mais intransigente que nunca... Não, falar de saudade irá me deprimir, de carência, idem, e de intransigência... Bom, não estou com saco pra isso! hehehehehehe
Posso comentar a última postagem também, já que cismei de virar atleta. Só este mês eu já quis comprar uma bicicleta, um patins, um tênis para correr e matricular-me na academia. Acabei comprando uma pipoqueira elétrica e perdendo o prazo do cupom-desconto. Tudo bem, depois descobri que a maldita não era da voltagem que deveria, não iria ter nenhuma utilidade, salvo se eu a colocasse na mala quando fosse a BH! Confesso, foi uma compra idiota! Mas me sinto melhor quando lembro que minha irmã comprou quilos de coxinhas congeladas e faz suas visitas se deliciarem com o mesmo petisco há, pelo menos, seis meses. Esses sites de descontos são bons pra caramba, valem a pena, mas se você ultrapassa os limites da lerdeza, carece de ter muito cuidado... Legal, achei um assunto!
Outro dia comprei um store book! Escolhi as fotos, viajando nos acontecimentos, montei o álbum com direito a florzinhas, estrelinhas e muitos inhas!!! Na 1ª tentativa errada de enviar as fotos eu deletei tudo, chutei a CPU e me descadastrei do mundo das compras virtuais, me achando a pior das criaturas!!! Mas acabei voltando e adquirindo um netbook que não ousaram colocar nem a marca do ching ling! E deve tá vindo da China mesmo, de jegue! Mas estava tão baratinho... E a última aquisição foi um rádio! É, um rádio AM/FM! A NFE eu já recebi!!! Na minha casa deve ter uns oito rádios, entre os despertadores, o aparelho de som e os dos carros. Fico me perguntando o que me levou a adquirir um rádio... Deve ter sido o mesmo impulso que levou minha irmã a adquirir as coxinhas, sei lá. Mas estava tão baratinho...
Ah, e não dá pra falar disso sem lembrar minha irmã! Ela compra todas as promoções de restaurantes, tipo, um almoço maravilhoso mais dois chopps por R$ 15,00!!! O problema são os outro quarenta chopps que ela toma depois do almoço! E aqueles pacotes pra salão de beleza? Gente, um verdadeiro dia da noiva por menos de R$ 50,00 não pode dar boa coisa! Mas não tenho coragem de alertá-la sobre o aspecto verde em seus cabelos, e também fiquei meio sem graça em dizer que a fruta que a limpeza de pele lembra não é um pêssego. Enfim, ainda acho que as coxinhas são mais prejudiciais.
Pois é, deixa eu fechar minha caixa de e-mails antes que eu adquira um skate elétrico! Tá tão baratinho...
Prometo voltar depois com um papo de gente normal, se é que ainda tenho salvação!

Beijos, meus queridos, saudades de casa!!!





 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Caminhando e lembrando...

Credo, como isso aqui tá parado! Tudo bem, me lembrarei disto à luz dos holofotes!
Há alguns dias tenho feito caminhadas vespertinas pelo "bairro" onde moro, em prol da minha saúde e da estética também, já que minha silhueta tem me lembrado aquele bonequinho da Goodyear Pneus! Pois bem, resolvi enveredar pelas imediações cada dia por um caminho diferente, em princípio porque sou enjoada mesmo, para tentar tornar a coisa mais agradável, e agora para relembrar! É que tenho passado por lugares que cheiram a infância e adolescência... Passei por casas que já frequentei, mas nem de todas me recordo com quem; passei pelo colégio onde era uma pequena "quatro olhos" de vestidinho xadrez vermelho e branco e por aquela onde conheci pessoas que me acompanham até hoje, andando pela calçada onde fazíamos Educação Física. Pude ver as mochilas sendo arremessadas por cima do muro, para um dia de aventuras no shopping! Juro que senti cheiro de papel de carta e borracha perfumados, das colônias do Boticário e do molho do cachorro-quente da tia! E de cigarro barato e Chapinha, pra não ir mais longe...
Sorri da ingenuidade com a qual enfrentávamos o que não era permitido, ao passar pela pedra gigante que era a verdadeira "casa da fulana" de onde eu não saía; ao passar pelo muro onde encontrava o menino mais bonito do mundo, hoje avô do bonequinho da Goodyear; por tantas casas cujas campainhas conheceram bem minhas impressões digitais, e tantas outras familiares, onde certamente penetrei alguma festa...
Já tive a oportunidade de fazer boas ações também. Uma vez um senhorzinho me pediu para segurar seu cãozinho, ele jamais conseguiria fazê-lo... Segurei e tive vontade de sair correndo com aquela bolinha de pêlos pra mim, mas poderia matar o dono de desgosto, melhor não. Outra vez foi a bola da pelada da garotada que peguei e arremessei gentilmente, sendo ovacionada com gritos de "valeu, tia!". Da próxima vez que refizer aquele caminho vou lembrar de levar um objeto perfurante! E a outra foi uma senhora carregando uma sacola que devia ter bolas de chumbo dentro! Me ofereci angelicalmente para ajudá-la... Atrapalhou minha caminhada, mas, tudo bem, exercitei meus bíceps e tríceps branquiais e lembro disso até hoje quando tento levantar os braços!
E sempre rolam umas paquerinhas pelas calçadas! Mas não são aqueles gatos correndo sem balançar nada além dos cabelos que olham pra mim, são aqueles senhores correndo da morte! Black funny, perdoem...
Enfim, estou gostando de exercitar meu corpo e minha mente, e sinto que teremos cenas dos próximos capítulos, pois está mesmo valendo a pena ver de novo!

sábado, 6 de agosto de 2011

De volta aos Anos 80!

Não sei por que quando escrevo sábado sempre começo falando do ceu. Já que é assim, hoje está um azul de doer os olhos, aquele que o ser humano ainda não foi capaz de reproduzir! E, em pleno inverno, está um calor de suar, o frio tá longe daqui! É uma pena, prefiro tremer de frio que pregar de calor, sem pestanejar, ainda mais perto da minha cama, minha rede, meus livros e discos...
Falando em discos, fui ao show do Erasure esta semana. A palavra me lembrou porque falei em disco durante o evento (fico elétrica em shows e não paro de falar!) e minha amiga repreendeu-me dizendo que, na era da tecnologia (não me atrevo a citar exemplos), disco só se for voador ou rígido! Mas ali, naquele evento, tenho certeza que a grande maioria me entenderia, poucos tinham menos de 30 anos, salvo por algumas (coisa de mulher) que deixavam claro, pelos modelitos, que estavam longe da balzaquice: ninguém que foi adolescente na época da explosão da banda iria ao show vestida como a Natalie L'amour, com direito a seios encostados no queixo, inclusive! Fiquei imaginando como a pessoa se veste pra ir a um casamento, ou mesmo a uma boate dessas para azaração. Bom, no último caso, talvez ela nem se vista, né?
Mas, em contrapartida, tinha gente (coisa de mulher, 2) que estava se sentindo em meados de 1985, com direito a saia balonê e escova amassada!!! E vi também uma representante das duas gerações numa só, uma espécia de Amy Winehouse dos Anos 80, com aquele topete característico da recém-além-mandava bem cantante, mas com as madeixas amassadas, pintadas de preto azulado e corpete de renda num corpo já precisando de emenda! hahahahahahahahahaha, adoro "rimas fáceis".
Eu adoro ir a shows e ficaria satisfeitíssima se todos fossem como foi esse: cheio mas sem "empurra empurra aqui que tá gostoso", banheiros suficientes e limpos, cerveja gelada, pontualidade, organização, preço condizente com uma única apresentação, não com uma turnê, gente que pisa no seu pé e pede desculpas, não um beijo na boca, que te esbarra porque se empolgou nos passinhos das matinês, não porque bebeu vodka com suco de saquinho! Resumindo, um evento em que, certamente, não venderam todos os ingressos, porque sempre vendem mais que deveriam, resultando num show à parte, só que nada espetacular. E, claro, pelo público também, que prefere lotar os camarotes, deixando a pista para quem ainda prefere uma muvuca organizada! 
Vou deixar um vídeo da música que mais me levou de volta aos Anos 80, que delícia de som!!! Beijos saudosos pra vocês!
"my home is where the heart is..."



sábado, 30 de julho de 2011

InSENSO!

Pela janela do quarto, ceu em tie-dye azul e branco, sol forte e vento frio balançando as roupas no varal...
Cheiro de almoço pela casa (sinto cheiro de carne de sol e barulhinho de fritura), mas acabei de tomar café com pão dormido.
Hoje resolvi levantar quando acordei, em vez de virar pro lado e dormir de novo. Um banho ajudou a me despertar, juntamente com minha força de vontade em derrotar a preguiça e a leve ressaca provocada por... seis latinhas de cerveja e mais um cigarro para cada. Uau, estou orgulhosa de mim mesma!
Hoje é aniversário de duas pessoas que eu amo, mas só poderei comemorar com uma delas, a outra está distante para o abraço que eu gostaria de dar... Mas ele será sentido, de qualquer forma, isso é possível entre pessoas que se gostam genuinamente. Peraí, vou acender um incenso para ajudar neste clima transcendente! Pronto, Mirra, limpeza espiritual, contato com alto astral e sucesso (não dou cinco minutos pra minha mãe vir aqui perguntar que cheiro é esse).
Limpeza espiritual. Taí algo que almejo muito, mas nem sei como buscar. Parafraseando Caio Fernando Abreu, maravilhoso, me perdi no meio dessa estrada e nunca tive mapa... (pausa: mamãe acaba de vir perguntar que cheiro é esse). Mas reforço a Deus esta minha vontade todos os dias, um dia hei de entender Seus sinais...
Contato com alto astral. Quanto a isso não posso reclamar, as pessoas gostosas de conviver que cercam meu dia-a-dia superam aquelas que parecem que chupam limão com chá de boldo no café da manhã. E eu consigo fazer rir, inclusive com meu mau humor característico, acho até que principalmente. Hum, já senti orgulho de mim mesma duas vezes hoje!!!
Sucesso. Aí o buraco é fundo, nem sei o que seria sucesso pra mim. Talvez me sentir bem comigo mesma a ponto de orgulhar-me em tão pouco espaço de tempo seja sucesso total! Mas vou parar de viajar enquanto há tempo, não quero espantar os poucos amigos que ainda me dão ousadia com verborragia inútil, só pra compor um texto totalmente despretensioso de sentido! Gente, é melhor eu voltar pra cama...

domingo, 17 de julho de 2011

"Um conto de fraldas"

Bom dia! Aqui na capital federal da república, a única coisa de outra cor no ceu azul é o sol! E, apesar dele, há um friozinho gostoso me convidando para ler um livro esparramada na minha rede, vestindo meu moletom velho e minhas pantufas! Ou para uma caminhada na orla de prédios em construção que me cerca, anunciando que nosso sossego tem dias contados... Porém, como minha mãe está esperando visitas e tá pra me deixar doida, o que me resta é arrumar a cozinha e providenciar o almoço. No restaurante da outra rua, claro, pra quem sabe que nem no miojo eu acerto. E não digo isso com orgulho, acreditem. Enfim, o domingo pode sim ser um dia gostoso, ao menos antes da programação vespertina começar e responsabilizar-se por uma broxada coletiva!
Esta semana fui visitar uma amiga que deu à luz há poucos dias. Gente, ver o bebê dá vontade de ter uns dez! É realmente muito terno, emocionante e mágico olhar praquele bonequinho e ficar viajando nas maravilhas divinas! Mas olhar pra cara de cansaço da mãe já me traz de volta à terra! E quando ela começa a falar da gravidez e do parto? Da vontade é de mudar de sexo! Essas histórias reforçam minha covardia, porque ser mãe é o maior ato de coragem do ser humano! O parto já virou até metáfora para situações complicadas! Exemplo: está um parto escrever hoje, com a minha mãe me gritando de cinco em cinco minutos!
Quase todas as minhas amigas já são mães, portanto, minha experiência testemunhal é ampla! O "parto" começa com os enjoos, azia, vontade de comer cocô com queijo ralado, chutes nas costelas, esmagamento de bexiga (imagina a pobre fazendo xixi na calça e dizendo que a cabeça do pivete tá esmagando a bexiga dela?). E uma que, depois do susto do resultado descobriu que eram dois? Ela jurou que seria assexuada pelo resto de sua vida! Depois vem aquele peso enorme, ninguém sabe mais o que é barriga, peito ou pé, tudo fica inchado, levantar é um suplício, andar como uma pinça é um sacrifício, respirar é quase sobre-humano! Mas, como elas ficam lindas! Ao menos a maioria, porque já vi a natureza ser ainda mais cruel com algumas escolhidas...
E quando é chegada a hora... Não sei o que é pior, parto normal ou cesariana? Gente, às vezes precisamos fazer força por tão menos, imagina pra passar uma cabeça pela bichinha? A impressão deve ser a de que sairá uma criança, dois globos oculares e as cordas vocais junto. E na cesária o tormento começa na anestesia, com a pobre quase fazendo gangorra com a barriga para ficar na posição certa para a picada não doer. Depois dizem que vem o sacolejo dentro da barriga. Conforme relatos, imaginei uma sopa de órgãos humanos, o estômago indo parar no lugar do coração, o fígado na bexiga e o pulmão no esôfago. E como o neném não é besta nem nada, sempre vai dar trabalho pra sair, aí vem uma delicada enfermeira que, ou senta em cima da infeliz pra empurrar a barriga ou abre o corte com as mãos, como se estivesse abrindo a bolsa! Baseado em fatos, ouvi tudo isso, não inventei nada além dos adornos de minha imaginação, visivelmente claros, eu acho.
E, enfim, depois de tanto sofrimento... vem o pior! Contar os dedinhos, levantar à noite pra ver se ele está respirando, chorar junto no teste do pezinho, aguentar tias chatas em casa, amamentar, que antes de virar uma bela experiência dizem que doi pacarai, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas, choro, cocô, cólicas.
E mesmo assim, todas elas sempre estão com aquela cara de mãe, os olhos cintilando e o sorriso bobo nos lábios, já pensando no próximo! Realmente, também não entendo as mulheres!!!
 

sábado, 9 de julho de 2011

Envelheço na boate!

Muito boas noites!!!
Primeiramente, quero dizer que, pimenta nos meus olhos não é refresco, enjoei! Muito espalhafatoso para minha personalidade e meu humor... mesclado de tons sóbrios, vai... Humor negro eu deixo pros humorísticos/jornalísticos da nova geração, os quais nunca me agradaram, desde os tempos do (já foi tarde) Casseta e Planeta Urgente. Mas, deixemos as polêmicas de lado, eu nem gosto delas, visto que, no final, acaba-se mesmo é esbarrando na mais vulgar e desrespeitada das metáforas, aquela que compara as opiniões particulares a uma parte íntima do corpo humano! E aproveito para esclarecer que o leiaute ainda era de pimentinhas alegres quando comecei a postar, portanto, ao final do texto, não sei como estará a septuazézezima cara do blog! Talvez eu nem mude, por pura indolência virtual...
Quanto ao nome, que resolvi mudar, pois meu coração mandava, lembram? Pois é, desisti, lembrando que meu coração não dá uma dentro vou desobedecê-lo! Por hora, permanece a catarse universal e necessária!
Na última postagem, quase pedindo auxílio ao bebê da vizinha pra digitar, comentei sobre minha comemoração natalícia. Então, gente, OLHEM A FOTO DO MEU BOLO!!! Apesar de ele ter roubado meu lugar de rainha da noite, pois estava mais cobiçado, mais bonito e mais gostoso, além de ter sido muito mais fotografado, me apaixonei perdidamente, ao ponto de não querer deixar ninguém comê-lo, ele era meu!!! Cheguei a aguar... os olhos quando partiram o primeiro pedaço, que não ofereci a ninguém, como retaliação! E as garrafinhas, que eram de chocolate puuuuuuuuuro? Cheguei aos primeiros sintomas de um ataque histérico quando morderam a primeira... Se fosse na minha pré-adolescência eu iria querer pregá-las na agenda!!! Mas nada que uma garrafinha com líquido de verdade não me acalmasse, e, assim, a festa continuou e foi deliciosa, tanto quanto o bolo! Os ingredientes? Meus amigos mais queridos; carinho à vontade; risadas à gosto; quilos de diversão; pitadas de papo-cabeça no fumódromo; tulipas de alegria (xícara não combina, né?); recheio de surpresas; e tudo coberto com muito amor, amor este que sinto dos meus amigos e irmãos e que oferto a eles, cada vez mais, mas para cada vez menos...
Sei que parece uma maneira pessimista de terminar um parágrafo que era pra ser uma homenagem, um agradecimento. Mas é que descobri que alguns conceitos eu não preciso rever, eu preciso aprender, e são as pessoas que me cercam os meus olhos para esta novidade... Mas era um agradecimento sim, a comemoração meio de última hora, improvisada, pra não passar em branco, acabou sendo uma festa maravilhosa ao lado dos meus queridos! Sim, faltaram algumas presenças que eu adoraria, mas ninguém especial deixou de dar seu toque na receita, ainda que distante.
Sabem por que me perdi toda no texto? Porque estou num momento teledramático, e estou escrevendo nos intervalos da novela das nove, confessando frivolamente minha interrupção por hoje. É que comecei a escrever pensando numa coisa, terminei com outra e não fiz nada no meio! Ah, depois eu volto, começou a introdução de "Que país é esse?". E as pimentinhas espermatozóidicas eu tiro outro dia, aproveitemos o clima, hoje é sábado! Beijos!

domingo, 19 de junho de 2011

É o que tem pra hoje...

Primavera? Janeiro? Eu comemorei foi mais um carnaval, esta semana! Mas depois falo disto, visto que a confraternização oficial foi ontem e quem me conhece pode imaginar minha coragem pra viver hoje! Aliás, nem precisa me conhecer, basta ter mais de trinta e curtir uma noitada pra entender! Sábias palavras de Millor: "Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro".

E entre os dez passos que me separam da TV (a cama que fica na frente dela me atrai mais que o Faustão, mas, tudo bem), onze da geladeira e doze do filtro (sim, eu levantei pra contar), estou aqui curtindo meu tédio. Quantos passos terão até o banheiro? Preciso tomar banho...
É o que tem pra hoje!

P.S. gente, o alto astral desse leiaute do blog tá me dando nos nervos hoje, que vontade de ver tudo cinza! Fui tomar banho.



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Uma rapidinha!

Essa é nova para meu curriculum 'virtuae', eu estava impedida de acessar meu próprio blog! E não foi erro de senha ou usuário não, era frescura do google mesmo. E também não consegui comentar para avisar que tinham trancado a porta, eu sei lá o que é URL, X, Y, Z! Enfim, eis-me, acho que ninguém quer saber o que o provedor queria, né? De verborragia maçante já estou bem servida... deixa pra lá, tenho que me resguardar em relação a certos assuntos por amor ao meu bolso, já que à minha profissão não seria exatamente o caso. "Meus minutos mal-somados, sadomasoquismos são!".
Obrigada pelas manifestações sobre a mudança do blog, peoples! Vocês que mandam, mas, já que me deixaram livre, utilizando meu clichê favorito, ouvirei meu coração e mudarei o nome! Mas esclareço que nunca o fiz antes, ele nunca se chamou "desisto fácil", embora seria minha cara também. Este é só o endereço dele, já que não pude usar o "catarseando", pois constava como já existente, assim como os 429 nomes que tentei. Por isso ficou assim, eu já ia desistir! Contei isso no primeiro post...
E obrigada, mais uma vez e sempre, pelos elogios, pelo carinho, pela força, pelo incentivo, pela amizade e pelos comentários pessoais, pois acho um barato (gíria de velho às vésperas do aniversário é desanimador...) vê-los expondo opiniões e falando de vocês também, acaba mesmo virando uma catarse coletiva que só pode fazer bem!!! Até diálogo de ET's teve desta vez, minha gente!
No último desabafo eu estava um tanto quanto revoltada... Mas, passou, graças a Deus, o que só me faz bem. Não que eu tenha me arrependido, mas ponderação é igual canja de galinha... Porém, lamento não ter hoje aqui nenhum relato insano pra postar a quem sempre espera. Até teria, mas não posso, vide parágrafo 1º. Envolveria outras pessoas e processo judicial está super in!!! E preciso me tornar uma pessoa melhor também, sabem?... Ahã... Vou até terminar com uma frase de uma amiga amada que vi ontem:
"Um dia eu viro "gente"! Até então, sou eu mesma! E dá trabalho..."


sábado, 4 de junho de 2011

Gente é a melhor e a pior coisa que Deus criou!

Hoje estou com a cabeça fervilhando de catarses, na velocidade de um boeing!!! E é quando estou assim ou quando minha intolerância atinge seus picos é que me dá vontade de escrever. Sim, porque eu não acho o mundo cor de rosa bebê, não acho as pessoas todas especiais, cada qual a seu modo, a la comentário de foto de orkut e não acho que o lado belo e fácil da vida seja suficiente pra me deixar em estado de graça, fingindo que ela não tem um lado caótico e difícil. Mas, sim, talvez seja mais fácil/cômodo/inteligente viver como se todo mundo fosse verde, ou melhor, cor de rosa!!! Vou pensar nisso, juro que vou! Mas só aceito de mim mesma chegar a esse ponto se for por maturidade, serenidade, espiritualidade! Por covardia ou hipocrisia, jamais!
Mas, "deixando a profundidade de lado", não é coerente dar IBOPE ao que deixou de ser importante, muita varejeira pra pouco estrume, muito comentário pra pouco assunto, muita cabecice clichê pra pouca tolerância! Enquanto não alcanço o nirvana da paciência/tolerância/tranquilidade/condescendência para com o próximo, vou continuar me indignando com o que não concordo, não gosto e não acho fofinho! Ninguém precisa concordar comigo, gente, e podem criticar o quanto quiserem, o que quiserem, se me exponho desta forma aqui tenho que estar pronta pra tudo, embora eu confesse minha fraqueza perante as críticas. Mas somente quando elas são autênticas, quando formulam opiniões sensatas, porque a verdade incomoda sim, ainda mais aos inseguros do próprio valor, como esta que vos fala... Agora, viagem ao fundo do próprio ego, parafraseando a Egotrip, projeção, filosofia de botequim? Aí não que eu vou rir, né?
Virando esta página, em relação ao assunto e ao que o desencadeou, aliás, sexta-feira meu blog nada catártico, salvo exceções como a de hoje, fez aniversário de um ano! Que fofo, ele é geminiano como eu! E, falando nisso, vou resumir como resolvi gritar pra todo mundo ouvir, acho que nunca falei sobre isso aqui, ou já? Enfim, eu sempre gostei de escrever, mas fazia isso só para mim mesma, sou cheia de diários catárticos, justamente por esse gosto aflorar sempre que eu me sentia triste, reprimida, emotiva, essas coisas. [Frase de O Teatro Mágico: "sei que incerteza traz inspiração..."]. No meu caso, é verdade, tanto que decidi criar o blog no meio da maior crise metafísica da minha vida, mas crise séria, sem ser auto-afirmação de adolescente ou ingratidão pela própria vida. Aliás, parafraseando a bruxa de minha vida, tenha um problema psicológico e saiba exatamente com quem você pode contar! Inclusive, este tipo de doença deveria ser matéria escolar, tamanha é a ignorância e o preconceito das pessoas em relação ao assunto. "Esses moços, pobres moços...". Enfim...
... decidi dividir com as pessoas sentimentos que tanto me assolavam na ocasião, pra tentar me sentir melhor desabafando, como uma terapia em grupo, já que as pessoas de meu convívio as quais me recorria, a maioria delas, não davam a menor bola pra o que eu dizia a respeito: ou direcionavam o assunto para o prório umbigo ou me demostravam toda a sua caridade social, pra logo depois apontar pra uma árvore bonita... Mas, sei lá, entrementes comecei a me sentir melhor, minha perseverança e meu tratamento começaram a surtir efeitos TOTALMENTE POSITIVOS, e comecei a escrever no blog de forma jocosa, irreverente, e deu certo, todo mundo começou a achar divertido, salvo quem interpreta literalmente o que escrevo ou quem não entende mesmo (?). Porque, pasmem, existe quem me leva a sério!!! Os que não gostam, nunca me disseram nada. :)
E, baseada nisso, estou achando que o nome do blog não tem nada a ver com o rumo que ele tomou, "Catarseando" seria minha, houaissmente falando, liberação de emoções, e não é exatamente o que acontece aqui. Então, gostaria da opinião de quem curte minhas crônicas da vida real: se eu mudar o nome do blog, vocês acham que eu despersonalizaria o coitadinho? Já tenho uma ideia, espero a opinião dos meus queridos incentivadores! E mudei cara da casa também, a pedidos, longe de mim ser a responsável pelo descolamento da retina alheia! rsrs. Homenagem à minha Strela maior! Xô, uruca!
Ufa, hoje foi assunto!
E termino com uma curiosidade: eu nunca sei como se escreve 'exceção', todas as vezes que preciso desta palavra me recorro ao dicionário! E é horrível porque, sem lembrar se é com s, x, c, ss, ç, às vezes demoro séculos para achar! E tenho preguiça de ir ao google, pois minha carrocinha não colabora com sua agilidade. E não sei usar regras de português!
Boa madruga a todos!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

♫ A alegria do pecado às vezes toma conta de mim...♫

Será que, assumindo a consciência e a provisão do pecado, a pena no purgatório diminui? É que estou temporariamente entregue à preguiça, desde que fui gentilmente convidada a mudar meu horário de trabalho. Como assumo no inteligente, respeitoso e saudável horário de 11:45 h, minhas manhãs foram entregues a Morfeu... Agora mesmo, encontro-me do jeito que saí dos braços dele, com meu pijaminha que pode estar debutando ou, quiçá, tirando carteira de motorista, meu cabelo de carona de moto sem capacete e sem nenhum fio de luz natural dentro do quarto! Só não sou a própria Rebordosa porque estou em meu retiro etílico semanal.
Pois é, a sagacidade/serenidade/sensatez/covardia necessárias a pessoas na minha condição, ora feliz, ora infelizmente, me impedem de discorrer aqui sobre certos assuntos... E, falando nisso, preciso sair de minha indolente clausura para infrentar o fechamento contábil do mês, não sem antes aproveitar meu momento Lobão:
"Em terra de fofoca, ter opinião é tabu!"
Até breve!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Têm dias que não dá pra ser!

Colé, gente? Ficam reclamando que sumi e, quando ressurjo linda, leve, 'cintilante, estrela em forma de gente' vocês é quem somem? Ah, fala! Tudo bem, também, falar sozinha sempre foi uma de minhas especialidades!
Hoje meu anjo da guarda tirou folga e chamou Murphy para substituí-lo, só pode! No trabalho, o galão de água do filtro sempre estava vazio quando eu aparecia. Tudo bem, ao menos não vou fazer xixi de meia em meia hora, e pior seria ficar sem papel higiênico! (fala, Poliana!). Aí precisei sair mais cedo da lida para ir a uma consulta, já remarcada pela 3ª vez, quando me deparo com um engarrafamento no meio da tarde! Tudo bem, lembrei de um e-mail cabeça que diz que você sempre estará onde deve estar, e pipocaram 'ses' na minha cabeça... foi o que me distraiu, economizando artérias e funções gástricas...
Fui buscar uns exames pra levar à consulta. Estacionamento pago, QUATRO REAIS, tolerância de CINCO MINUTOS. Do jeito que as coisas iam, eu demoraria seis, me recusei, estacionei na baixa da égua e fui andando, com a única sandália de salto fino que possuo! Esbaforida, vejo uma pequena fila, só três pessoas na minha frente, que sorte!!! Mas os únicos exames que não estavam no arquivo eram os seus? Não, eram os meus, eles sumiram! Mas apareceram 18 minutos depois, tempo suficiente para eu imaginar que descobriram uma doença terminal e confiscaram meus exames para refazê-los, ou que havia uma junta médica especializada analisando-os, blablablablablablablablablabla. Acabei me distraindo em pensamentos, mais uma vez, e nem quis chorar, a não ser por estar condenada, blablablablablablablablablabla.
De volta ao carro, quase trocando o ginecologista por um podólogo, demoro EXATOS mais de vinte minutos para achar uma vaga (não é mentira, dois carros que estavam na minha frente acharam vagas lindas!). Já no consultório, ofegante e mancando, a recepcionista me diz que não aceitam mais meu convênio e que serei a última a ser atendida por conta do atraso. Tuuuuuuuuuuudo bem também, não exterminei ninguém até agora, não seria a hora, até porque eu estava exatamente onde deveria estar, lembra?
Enfim, minha casa! Vou fazer umas comprinhas para recepcionar minha mãe que chegará de viagem e, é claaaaaaaaaaaro que a bobina da máquina de cartão acabou na minha vez!!! E, arrematando com fio de nylon, mamãe ligou há pouco dizendo que o voo iria atrasar, vou ter que buscá-la de madrugada! Melhor, ao menos terá virado o dia, e espero que Murphy já esteja com Morfeu! (péssimo trocadilho, perdoem, meu dia foi cansativo...).

terça-feira, 26 de abril de 2011

♫...gosto tanto dela assim...♫


Começarei tentando descobrir por que algumas pessoas não conseguem postar comentário nesta piiiiiiiiii aqui. Alguém sabe dizer? Meu doce e transigente irmão diria que é uma questão complicada, você deve clicar em "postar comentário" e escrever. Mas, como vítima perene da ciberconspiração universal, sei que há mistérios neste espaço "ciberal" que nos fazem passar por asnos virtuais e sofrer injustos preconceitos como precursores das máquinas de datilografia manuais e das velhas enciclopédias e do velho "Meu querido diário", no meu caso, e, antes que eu continue a divagar imbecilmente, aguardo uma explicação verossímel!

No último dia 21 foi aniversário da minha coroa preferida, minha cidade, Brasília, 51 anos e cada vez mais gostosa! Na ocasião, eu queria ter postado minha singela homenagem, mas em virtude do feriado (sacanagem, é bem no dia de Tiradentes, dois feriados em um só! Sacaneou, Juscelino!), não rolou, não lembro por quê, minha memória, já comprometida pelos, ora sobejos, ora privações da vida, não ajuda. Mas eu devia estar, ora de ressaca pela sexta-feira disfarçada de quarta, ora eufórica pela quinta-feira disfarçada de sábado!!! Enfim, antes que eu continue a divagar desembestadamente[2], vou ao assunto.
Outro dia, numa brincadeira no Orkut, foi pedido que cada qual falasse um pouco sobre sua cidade. Foi um festival de GOOGLE + CTRL C + CTRL V, o que me fez pender a balancinha dos prós e contras do Grande Oráculo do Século XXI, Mr. Google... Mas, antes que eu continue a divagar filosoficamente [3], vou postar o que escrevi sobre minha cidade sem recorrer-me à fórmula mágica dos sábios modernos, uma descrição meio boba de uma brasiliense apaixonada por sua terra. Mas, afinal, quem não é bobo quando ama? (E brega, diga-se an passant...).

Entardecer às margens do Lago Paranoá. Ao fundo, a Ponte Costa e Silva.

Sou nascida, criada e (des) estabelecida na capital federal! É uma cidade que, creio eu, tal qual não ter esquinas, não tem meio-termo para senti-la: ou se ama ou se odeia. Sou da parte que ama, ama aquém do que o Jornal Nacional mostra, e além do que cantam, poetizam e proseiam por aqui e por aí.
Sua magnitude está no ideal, no invento, no projeto. Brasília não é uma cidade linda por natureza, é linda pelos traços ininteligíveis do arquiteto. Por aqui costumam dizer que só faltou o mar pra ser a cidade perfeita. Permitam-me discordar, acho um encanto não precisar do mar pra ser bela!
A gente daqui também sofre preconceitos, e não precisa trabalhar no Congresso Nacional. Dizem que brasiliense é frio e inóspito. Ora, como assim? E como explicar tamanho hibridismo regional e cultural? Talvez a fama venha justamente daí, as pessoas são mesmo diferentes regionalmente, e aqui elas se misturam, e os opostos também podem se retrair (se distrair, se atrair, se unir, se resumir...).
Agora, ser brasiliense nato é ter estoque de hidratante e squazze para encarar a baixa umidade do ar; é dirigir há 15 anos e ainda ficar tonto errando as entradas das “tesourinhas”; é respeitar o pedestre em seu local de direito e jamais estacionar em vagas exclusivas; é se orgulhar muito da “turma da Colina”, como Renato Russo, Dinho Ouro Preto e Phellipie Seabra; é comer pastel com caldo de cana na rodoviária; é sonhar todo ano vendo as luzes de natal que encantaram João de Santo Cristo; é entender setores no lugar de quarteirões, regiões administrativas no lugar de bairros, números e siglas no lugar de nomes imortalizados.
Ah, acho que ser brasiliense nato e amar a cidade é isso, é ficar meio boba assim mesmo, é falar diferente por não ter sotaque!!!

P.S. gostei da palavra "sobejo", achei no Google!!! :)



sábado, 23 de abril de 2011

Toc, toc, toc!!!


Gente, que gostoso! Já sei o que fazer quando ficar ridicularmente carente: vou sumir! Nunca fui tão carinhosamente ameaçada! Àqueles que genuinamente sentiram falta de meus "devaneios tolos a me torturar", desculpem a ausência. É que, como boa representante das várias faces geminianas, andei enjoada de escrever e também bem humorada demais pra vir aqui. Meus diários ao longo da vida que o digam, há intervalos até de anos... e, não sei se feliz ou infelizmente, a falta de humor me deixa muito mais inspirada!
Então, nesses quase três meses de retiro catártico houve mesmo material suficiente para um livro cômico! Viajei bastante, às vezes sem sair do quarto, mas fui parar longe de casa também... Conversando com minha comparsa de pé na estrada concluímos que nossas viagens são 100% gafes, não houve uma em que algo inusitado/insólito/hilário/constrangedor/patético não tenha acontecido! E, normalmente, começa no aeroporto: dessa vez até as botas eu tive que tirar pra passar na esteira, e como continuou apitando, perguntei delicadamente à mulher se seria necessário tirar a calça, já que eram os botões que acusavam. Agora, imaginem que beleza: eu, em posição de Homem Vitruviano, levantando a blusa para provar que não estava usando cinto e com a mulher apalpando meus seios pra ver se o sutiã tinha bojo! Isso já sem os brincos, aneis, relógio, bracelete e... sapatos! E minha amiga na outra esteira, na mesma posição, por conta de uma insistente etiqueta-outdoor na calça dela! Merecia uma foto, mas fiquei sem graça de pedir ao policial federal pra tirar... E isso tudo pra descobrir que nosso voo havia mudado de portão, pro outro lado do aeroporto, ou seja, teríamos que passar pela praga da esteira de novo! Já fui me despindo pelo caminho mesmo, e prometo tirar até as obturações dentárias antes de viajar outra vez!
Ok, devidamente instaladas no avião (dessa vez não precisaram anunciar nossos nomes!!!), merecíamos uma cerveja, né? Àquela hora eu daria tudo por aquela Sol que eles servem, mais quente que o sanduíche! Mas o simpático comissário disse que só seria possível na hora do serviço de bordo, o que me levou a encarnar a pior das personagens mexicanas, apontar com toda a minha compaixão para minha amiga, que já entendeu a farsa e fez sua melhor cara de neurótica, e dizer ao rapaz que ela tinha muito medo de avião, e que precisava beber para não ter um surto nervoso, e que a última vez que isso aconteceu houve um pouso de emergência no meio de uma fazenda improdutiva no interior do Goiás. Chegamos bêbadas à Ilha de Florianópolis!
Que cidade deliciosa, que lugar lindo, que povo bonito! O taxista era bonito (segundo minha colega, tinha mau hálito), o recepcionista do hotel era bonito (o fotoshop etílico ajudou um pouco), o garçom era lindo (esse tinha um defeito reluzente na mão direita). Eu adorei Floripa e voltarei para conhecer as outras 41 praias que deixei de ir porque tinha que optar entre o dia e a noite... E, olha, não me arrependi ne um pouco, salve a noite no Centrinho da Lagoa da Conceição!
Depois volto, galera, prometo não prometer que não demorarei!!! hehehe. E não é charme não, é incostância cósmica!!!
Beijos!!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Yeeeeeeeeeeeees!!!


Vim correndo compartilhar minha vitória!!! Foram horas de prática de um dos mais meticulosos testes de concentração e paciência, no qual descobri: EU NÃO SOU HORRÍVEL!!! Eu sabia, não era à toa que, quando eu perdia indolentes tardes dormindo e culpadas noites chorando por achar que eu não tinha conserto, sempre sentia uma ponta de esperança, talvez um afago cósmico, divino, olímpico!!! Tudo bem que não era com passatempos instigantes que eu tentava me fazer útil, e sim, com livros de Contabilidade, mas o que importa agora é que consegui terminar algo que comecei sem entrar em crise!!! E sem desfazer tudo 50 vezes! E sem esmurrar a mesa (melhor, o tampo é de vidro).  
A única falha é que enjoei uns dias e larguei a Santa Ceia abandonada sobre a mesa, com seus personagens mutilados pela insistência das pecinhas em não se encaixarem mais em lugar nenhum! Estive ciente de que aquele exercício que tinha sido a nova descoberta para o resto de minhas horas de vagar (já planejava comprar até a representação da Divina Comédia, com 25.000 peças) não era para um ser intransigente como eu... E fora o fato de estar xingando demais perante a imagem bíblica, o que estava me deixando com remorso. Mas soube esperar (uau, eu estou dizendo isso?) e estou orgulhosa de mim mesma! Meu cunhado nunca vem aqui no blog, e é capaz de aparecer só pra dizer que ajudou, mas quero deixar claro que ele não encaixou mais de 20 peças (são 1.000!). Talvez 30... No máximo, 50!
Agora, sério, aproveitando todo esse drama que me é peculiar de outra forma, o quadro já é especial pra mim. Vou emoldurá-lo e guardá-lo pra sempre, e tenho certeza que, num futuro que espero estar bem longe, terei doídas e belas recordações dessa brincadeira!

P.S. Fico devendo uma foto melhor, celular não é máquina fotográfica...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Síndrome de Segunda-Feira

Vim despretensiosamente falar sobre nada, de novo. Não vai dar pra falar sobre o que me faz rir à toa, como sugerido no último post, pois hoje é segunda, e eu me proibo de ser feliz segunda-feira, ninguém pode ser feliz segunda-feira, é incoerente! Mas preciso vir entristecer o dia dos meus quadradinhos fieis! Aliás, abri aqui e não havia seguidores, estavam pedindo que eu fosse a primeira. Só faltava essa, começo a temer essa conspiração cibernética, tenho problemas bem esquisitos com o mundo virtual. Não, engraçadinho, o problema não está entre a cadeira e o teclado!
Vivo mandando e-mails que não chegam, recebendo e-mails que não foram enviados (?), as operadoras de telefonia móvel bloqueiam meus torpedos (minha conta é paga em dia!), meu msn fala sozinho. Outro dia um amigo disse que se não me conhecesse bem teria vindo em casa me dar um soco, tamanha era a lista de xingamentos que soltei pra ele no msn, assim, do nada! Detalhe, eu não estava on line. Portanto, se eu cometer este tipo de surto, não sou eu, trata-se de algum hospedeiro virtual descontrolado. Outro amigo me incentivou a processar todos por danos sentimentais, mas a verdade é que achei divertido, posso sair xingando geral pra desopilar e depois colocar a culpa no meu hospedeiro do mal! Chega, ou acabarei desacreditada...
Fora o que não é coisa do além cibernético, que tem um culpado de carne e osso por trás, que me fazem temer igualmente o mundo virtual: os deslumbrados e felizes do orkut e as categorias vencedoras de e-mails recebidos: os fofinhos, com seus adornos alegres e suas mensagens otimistas e mágicas; as correntes, mais que otimistas, maravilhotimistas!!!; as orações, que já devem ter traumatizado até os santos; os emotivos, que realmente fazem chorar de tão tediosos; as piadas batidas e sem graça e por aí vai... Já falei sobre isso né? Mas é que a obtusidade da criação não tem fim, sempre haverá o que falar.
Mas, pra salvar o post da minha acidez sintomática de segunda-feira-pós-fim-de-semana-prolongado, vou deixar três frases que li hoje em meios diferentes, e que gostei:

"Não há risco maior que o matrimônio. Mas nada é mais feliz que um casamento feliz.". - Benjamin Disraeli. Bem, eu nunca casei e nem pretendo. Mas não sou, absolutamente, contra a consagração e acredito na frase. Só não gosto de correr riscos, rsrs. Li no novo livro da Elizabeth Gilbert (de Comer, Rezar, Amar), "Comprometida".

"Chega um momento na vida em que você sabe quem é importante para você, quem nunca foi, quem não é mais e quem o será sempre.". Não sei de quem é a frase, recebi num e-mail de uma amiga que não se inclui nas categorias supracitadas. Encontro-me neste momento, não dou mais do que posso, não peço mais do que dou!!!

"Todo bêbado tem um photoshop no olhar.". Frase do msn de uma amiga que dispensa comentários! rsrsrs. Aliás, cadê você aqui, desnaturada!




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Satisfaction!

Tentei expressar uma onomatopeia para um espanador em ação, mas não rolou. Vim dar um alô às moscas, afinal, uma delas pode ser meu anjo guardião, lembram? E também para meus poucos, mas fieis e deliciosos seguidores ostensivos: duas tampínhas, uma de coca-cola e uma de skol, e um Extraterrestre! Quando eu tiver "Um bestseller pra chamar de meu" vocês estamparão a primeira página! Ok, enquanto aterrizo, fica a dica do livro da Marian Keyes, uma das autoras de quem eu certamente tiraria algo para montar-me, caso me fosse dada a oportunidade de ser outra pessoa.
Bem, quando demoro a vir é porque o tempo ocioso foi prejudicado pelo tempo, digamos, laboral. É que a contabilidade às vezes enlouquece meus neurônios, que ficam puxando minhas pálpebras para baixo como se fossem persianas e, enfim, metáforas esdrúxulas à parte, só quero saber de dormir! Eu até ia dizer que é porque não tenho nada para falar, mas não é verdade, pois o que não falta por aí, seja in loco ou virtualmente, é asneira pra gente praticar destilação de fel! Hoje mesmo, saí com minha mãe, que cismou em me dar um edredom de presente depois que insinuei que compraria um (ela é adepta dos estampados a la filha do Dunga, e sabe que eu compraria algo mais sóbrio...) e nunca xinguei tanto no trânsito em reles 15 km, entre ida e volta. Tem gente que acha que só não é permitido ultrapassar a velocidade da via, mas que rastejar por ela pode, que não atrapalha nada! Pedestre desfilando na faixa com uma bunda maior que o côncavo do Congresso (passa logo, infeliz!), MOTOQUEIRO achando que é celebridade, avisando que tá chegando igual vaca no pasto (Não lembro de onde tirei isso, mas tem, não tem? Buzina - sininhos...), motoristas de ônibus e seus cotovelos na janela, achando que estão na sacada do hotel e esquecendo de olhar onde andam. Ah, não posso deixar de falar daqueles carros movidos a seta: quando você dá sinal de seta, eles aceleram na outra faixa, já viram? Impressionante! Enfim, essa falta de educação que faz com que meu sonho de consumo seja um motorista, não um carro.
O quebra-cabeça vai bem, enjoei antes de terminar, mas falta pouco. Não falei que a boca de Judas estava embaixo do nariz? E da barba com aparência de ter mais espécies de piolho que o Bob Marley ao morrer. (Será que falar mal de Judas é 'haran'?). [Tá repetindo aquela novela idiota que colocaram a pobre da Giovanna Antonelli pra dublar ela mesma, e 'haran' significa pecado, só não sei como escreve.] Só estou explicando a piada porque já disseram que viajo demais aqui, e eu tenho mania de me explicar, e deixei a terapia, portanto, meu treino nesta área está mais devagar, como as... e os... no trânsito. [Complete como quiserem, resolvi tirar para evitar possíveis achaques...].
Caramba, juro que hoje vim aqui com a intenção de escrever algo tipo, pps adornado com bebezinhos!!! É que tenho me sentido bem sem depender de acontecimentos, ao contrário, é de dentro pra fora! Então, tive vontade de enumerar 100 coisas que me fazem rir sozinha!!! Mas, fico devendo, prometo não entediar ninguém com "dicas do orkut"! Socoooooooooooooooooorro!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Santa paciência!

Oi! (... 17 espirros depois...)
"Há tempo, muito tempo que eu estou longe de casa...". Vim tirar a poeira da casa! Faxina é um bom passatempo para o domingo, coisa que faria com gosto só de pensar na Barbie Fashionsolhos Eliana e sua risadinha de cabra, o Gugu-Me-Engana-Que-Eu-Gosto com aquela cara de "trachédia" dele, o robô da Ana Hickman com pilhas novas e o Faustão e seus 30 anos de clichês. Meus discos e livros agradecem, meu computador e meu quebra-cabeça também! [Ouvi O Teatro Mágico sem chorar, terminei um livro e comecei outro de contos baseados em canções de Chico. A Net TV jamais verá meu dinheiro!].
Minha mãe ganhou um quebra-cabeça (nome apropriadíssimo!) de presente, para incentivar o cérebro, a memória, blablabla. Mil peças minúsculas que antes do juízo final formarão a Santa Ceia! Ontem comecei a montá-lo para encorajá-la, e já ando vendo o mundo em formato de pecinhas, nunca vi tanta facilidade para vícios! Não foi à toa que minha médica proibiu terminantemente o clonazepam em minha vida!
Então, já consegui começar, agora acho que faltam só umas 952 peças!!! E o primeiro rosto que ficou completo foi o de Jesus Cristo, não é auspicioso? Não acho a boca de Judas Escariotes por nada no mundo (será alguma alusão ao beijo da traição?). Ou deve estar embaixo do nariz dele que é enorme (aliás, ele é feipacarai, e desconfio, pela posição na cadeira, que esteja expelindo flatulências). André permanece sem orelha, mas vou encontrá-la, quando parar de confundi-la com dedos. João parece ter tomado bastante vinho e Jacó está com cara de que não aprova nada, nada o comportamento do colega! Tem algum que chama Tadeu? É que os nomes estão em latim e estou traduzindo por analogia. Ele parece suplicar a hóstia! Ou talvez o vinho, vai saber... Mas não acho que seja o pão, Felipe parece precisar mais dele, tá magérrimo! (Tadeu é bem gatinho!).
Bom, acho que até o Natal eu e minha auxiliar (não consegui sair da cadeira para mamãe tentar montar, ela só separa as cores) havemos de conseguir montar o quadro completo, mas preciso descansar um pouco, pois certamente Jesus não segurou a hóstia com o pé, como eu insistia em encaixar antes de perceber que já não estava raciocinando mais! Mas eu gostei da brincadeira, isso me manterá em casa até o dia em que terminar ou, muito mais provável, até o dia em que eu surtar, desmanchar tudo e ir dormir chorando! E sem direito a clonazepam!
Fui agora até a sala de TV e me deparei com o Sílvio Santos. Se pagarem hora-extra no ceu o Panamericano está salvo! Tudo bem, essa foi péssima, maldosa e pra forçar a barra, pois faltou assunto mesmo... Deixa eu ir atrás do nariz de Judas, e quando/se completar o quadro eu trago aqui pra enfeitar!
Uma santa semana a todos!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Constatações randômicas do fim de semana

Passei o fim de semana em casa, eu, minha mãe, “meus discos e livros e nada mais”. Como ser pensante que sou, e isso não é exatamente esnobismo ou qualidade, fico elucubrando de mim para mim mesma, e de vez em quando chego a umas conclusões que tenho vontade de expressar. Vamos lá:

1. Acho que meu anjo da guarda é um pernilongo, uma mosca, um mosquito (nunca soube diferenciá-los), pois sempre tem um perto de mim. Talvez por isso eu nunca tenho conseguido matar uma mosca na vida, algo intrínseco ao meu subconsciente. Meu sonho é uma daquelas raquetes que dão choquinho, mas acho que sentiria remorso, depois dessa constatação...

2. Não há nada mais terno que dormir de conchinha... com o travesseiro ou com minha almofada de rolinho. É sério, não se trata de ataque de carência, sinto uma ternura infantil quando me conforto em meu segundo travesseiro, adoro!

3. Faço mais caretas para mim mesma no espelho que o Jack Laclair! Mas, eventualmente, mando uns beijinhos para minha carinha linda, é só não olhar para a região abdominal!!!

4. Não é novidade aqui no blog que já faço parte da geração passada, aquela que começa a usar a expressão “no meu tempo...”. Mas a constatação tornou-se ostensiva quando fiquei toda feliz por ter comprado um aparelho novo de DVD e o filhinho do meu primo, de cinco anos disse, “por que não comprou um blu-ray, tia?”. Tia o carai, sou sua prima, pirralho!

5. Um dia quero dissertar sobre esdruxulismos peculiares dos seres humanos. Por exemplo, tenho uma amiga que só toma banho de havaianas brancas; outra só consegue passar rímel no retrovisor interno do carro e eu limpo meus óculos com os dedos, como se fossem limpadores de para-brisa, só que presos na parte de cima. Tenho até uma amiga que não gosta de chocolate! (Para ela acho melhor aconselhar uma visita a um psicólogo...)

6. Há um monte de coisas que são rotuladas negativamente que eu acho injusto: limpar as mãos na toalha da mesa, comer algo que caiu no chão, pendurar calcinha no banheiro, cabelo na comida (é só tirar, porra!), não escovar os dentes trinta vezes ao dia, passar um dia sem tomar banho por pura preguiça, consumir produtos com prazo de validade expirado (não ta verde e nem cheirando mal, ponho pra dentro), fazer cocô fora de casa (digo em outros banheiros, não no meio da rua). E aquela do tubo de pasta de dentes amassada no meio? QUAL O PROBLEMA DISSO, MEU SANTO PAI ETERNO?! Gostei desse tema, vou anotá-lo para explorá-lo melhor em outra ocasião! Convenções... 

7. Minha irmã esteve em casa sábado e comentou que o carnaval está próximo... E daí? É que seu quarto parece um carro alegórico. Desisti da cadeira roxa pro computador...

8. Minha mãe me obrigou a fazer compras alegando que não se sentia bem. Pois bem, só comprei produtos cuja marca ninguém nunca ouviu falar. Esnobei o OMO, o Tio João, a Coca-Cola, a Parmalat, a Bombril, entre outras. Só não fiz isso com a Garoto, a Elma Chips e a Antarctica. As pessoas dão a vida para montarem suas fabricazinhas e o mundo capitalista ignora! Injusto, isso. Minha mãe piorou do mal estar! Mas acho que não voltará a senti-lo na hora das compras. Fiquei orgulhosa de mim mesma! (O papel higiênico dissolveu antes de chegar em casa!).

9. Estou virando mãe da minha mãe. A velhice é realmente um retorno à infância, mas não é alegre como a primeira, embora não deixe de acarretar situações engraçadas. Me remeteu a um pensamento de Saramago, que diz que o homem começa a caminhar com quatro membros, depois passa a caminhar com dois e termina caminhando com três – fazendo referência à bengala. Nada a ver falar isso, né?


10. Não tenho mais o que falar. Ou não lembro. Ou cansei. Ou estou sendo muito requisitada no msn. Não, não vou ficar off, vou bater papo e vou abrir o Orkut para colher material humano para outros posts. (Isso ficou parecendo analogia a exames de laboratório, mas, e dái?). Tô é ficando deprê, comecei tão bem... Deve ser a segunda-feira anunciando sua chegada!

Tchau, pessoal!