sábado, 20 de novembro de 2010

♫O mundo é bão, Sebastião!♫

Primeiro vou reclamar, pra não perder a fama e a prática, depois vou elogiar, porque você que acha que sou uma chata, mau humorada e intolerante, está certíssimo! (Também não é assim, não queira jamais que eu lhe apresente um chato de verdade, autêntico, com cara de chato, voz de chato, sotaque de chato e até andar de chato! Um dia eu falo dele, ele existe, pior, convivo com a cria(d)tura!).
A reclamação: definitivamente, estou quase desistindo de ir ao cinema! Eu atraio entusiastas 'felizes' que se comportam como idiotas, comedores cine-compulsivos e adolescentes vestindo, falando e posando suas brilhantes presenças no mundo. A sala estava vazia, e, mesmo assim, eles estavam lá, firmes em suas pantominas, seus x-colesterol completos e seus tênis atrapalhando o charmoso escurinho do cinema! Eu estaria sem vizinhos em minha fileira, se não fosse pela inusitada companhia da esquerda, o pé da infeliz que estava sentada atrás, com um tênis ridículo, mais prateado que meu bracelete! Sejamos sinceros, é mais confortável sentar com um pé em cima da poltrona da frente? Não, não é, ela estava dizendo, "eu estou aqui e tenho um Nike!". E quando é tudo junto e misturado, um adolescente efusivo em fase de crescimento? (Por isso me simpatizo com a geração emo, eles precisam ser tristes, assim, ficam calados!).
Nada, absolutamente nada contra gargalhadas, ao contrário, adoro quem ri genuinamente alto, mas acho que rir de tudo cansa e constrange o espectador. E não estou falando de rir do filme, estou falando daquele tipo de gente eufórica o tempo inteiro mesmo, me dá preguiça... Quanto aos comedores, nem vou comentar, também comprei uma pipoca gigante! Mas pipoca, pooooooode!
O elogio: fui a uma festa bem famosa por aqui, estava lotada, não tenho ideia de quantas mil pessoas! Acho que num ataque de euforia ao som do Nasi (eu estava numa festa, não no cinema), meu celular caiu da bolsa, e eis que já era, pensei quando dei falta. Eu nem liguei pro celular, como se fosse impossível tê-lo de volta, pela quantidade de gente ou ele seria pisoteado ou daria briga pra ver quem pegava primeiro pra vender na saída! Pois caiu nas mãos (digo, nos pés) certos, e o cara atendeu à ligação de um amigo e explicou que estava procurando o dono do aparelho, que voltou pras minhas mãos, intacto (nem terminei de pagar, e a festa me custou uma pestação).
Talvez tenhamos nos acostumado a pensar no mal. Mas concordo com uma das crônicas da Martha Medeiros que gostei, ela fala que a gente se surpreende é com os gestos raros e por isso, hoje em dia é mais fácil ficarmos surpresos com um cara que acha um objeto que não o pertence e devolve que com um que mata a própria mãe.
Conclusão de tudo? Esperar os filmes chegarem à locadora ou alcançar o patrimônio da Xuxa para construir meu próprio cinema em casa, como (dizem que) ela fez. E discorrer uma conclusão sobre o elogio à raça humana é mais difícil para uma representante chata, mau humorada e intolerante da mesma, mas que, certamente, também devolveria o celular. Obrigada ao casal que fez isso, vocês me fizeram rever minhas raridades...

sábado, 13 de novembro de 2010

Pra vocês, o melhor de mim!

É sempre mais complicado falar sério que falar bobagem. Ainda mais quando se trata de algo particular, íntimo e diverso em suas formas de demonstração/evasão, ao ponto de mudar de significado de pessoa pra pessoa, parecendo tratar-se de coisas diferentes num bate papo casual, mesmo sendo exatamente a mesma coisa. Estou falando (tentanto falar) do papel que as pessos desempenham na vida da gente, das relações, sentimentos, apego, amizade!
É que tenho pensado muito em minhas relações, e confesso que ando cada vez mais seletiva. Não é frescura, pedantismo ou chatice (tá, isso é um pouco), é que eu gosto de gente de verdade, e tenho preguiça de relações superficiais, simpatia social e da banalização dos sentimentos. Parece que a ternura e a intensidade estão sendo automatizadas! E é por isso que há pouca gente de quem faço questão em minha vida. Aliás, perante o que vejo por aí, sou privilegiada neste sentido, faço questão de muita gente, estatisticamente falando, já que o produto é raro...
E o lance é diverso até pra uma pessoa só! Amo, admiro, gosto, invejo (invejar não é bonito, mas é humano), compartilho com pessoas tão diferentes, que se sobressaem para mim por características peculiares tão distintas! Mas todas têm algo em comum, elas são de verdade, até que me provem o contrário, e eu não costumo errar! É assim que surgem alguns títulos em minha vida: tenho amiga bruxa e amigo guru, amiga vodu e amigo ET, amiga irmã e amigo cunhado, amiga fada e amiga flor! Tenho até amiga dente! rsrsrs
Tenho amiga por quem tenho carinho de filha e outras por quem tenho carinho de mãe... Amigos que me intitulam Rainha, enquanto eles é quem reinam! Amigos mais complicados que eu, amigos de quem eu gostaria de herdar a serenidade (viu como inveja existe?), amigos simplórios de dar vontade de sacudir, amigos inteligentes de perguntar 'por que eu não sou assim?' (viu como inveja existe? 2). Amigos que prestariam favores à humanidade deixando-se estudar psiquiatricamente, espiritualmente, ufologicamente!
Tenho amigos de infância, amigos de adolescência, amigos de amadurecência. Amigos de click, de teclado, de torpedo, de e-mail e de orkut. Têm pessoas que fazem parte de mais da metade de minha vida e outras que não preciso de todos os dedos de uma mão para contar quantas vezes vi. Aliás, tenho amigos que nunca vi! E têm uns que chegam a dar medo, mas que são lindos, lindos, lindos!
Quanto mais eu falo, mais lembro das pessoas que me são caras. Claro que nem todas são exatamente amigos em toda a sua complexa razão de sê-lo. Mas todas o são em potencial, e são verdadeiramente importantes para me provarem que o mundo é bom, e que a vida vale a pena!
Enfim, toda essa cabecice piegas foi a forma que encontrei de homenagear os amigos do mês, atrasado ou adiantado:
Parabéns pelo aniversário, bruxa, voduzinho, irmã e cunhado de minha vida!
Parabéns pela bela concretização, poETa!
E obrigada, pai, pela graça de ser sua filha, Dindinha, pelo privilégio de ter duas mães, amiga tininica pelas gargalhadas e ao meu primeiro amor, o garoto sorriso! Encantem o ceu!
PRA VOCÊS, O MELHOR DE MIM!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ensaio sobre nada!

Não aconteceu nada digno de ser comentado (leia-se, mal falado) em meu cotidiano nesses últimos dias. Aliás, minto, sempre há o que falar, mas minha educação baianeira - "Minas com Bahia e o samba ia, juro que ia" - minha elegância nata e meu respeito ao próximo enquanto irmão perante o ceu me impedem, afinal, o blog é público e a Lei de Murphy existe! O povo se preocupa com a minha reputação, imagine se eu detonar a de outrem?
E sempre há a possibilidade de elucubrar sobre nada ou sobre qualquer coisa, as lembranças vão surgindo e as palavras vão saindo. Por exemplo, estava assistindo à novela TiTiTi e vi uma propaganda sobre um absorvente com camomila!!! COMO NÃO COMENTAR ISSO? Agora a expressão "sossegar a periquita" faz todo sentido, poderia ser o slogan da marca, inclusive! Meninas, não tem mais desculpa pascoisadavida ficarem calminhas...
Pois é, me amarro na novela das sete, acho os atores perfeitamente casados com seus personagens, num humor performático e leve. Até os contextos mirabolantes são envolventes. Será uma nostalgia velada que me remete a meados de 1985? Jisuis, eu lembro da 1ª versão da novela, fiquei chocada quando o google me disse em que ano se passou! Pouco, mas lembro, vale a pena frisar. Chega, saudade é algo que atrelou-se à minha alma, e a lembrança de uma simples amenidade pode me remeter ao fundo do íntimo de minha egotrip! (Nostálgica mesmo, minha sonora frase com uma palavra que não existe citou o nome de uma banda bem Anos 80, além de me deixar brega tanto quanto a indumentária da época!).
Pra encerrar, voltei à imagem anterior do blog, combina mais com a aproximação do fim de semana. Mas vou tentar acatar a sugestão de mudar sempre. Só que, fundos leves em tons pasteis, bordas fofinhas e imagens de corações estilizados e casais de mãos dadas, nem pensar, o obscuro e o trocismo me atraem! Ao menos por enquanto... Salve a incosntância geminiana, mais uma vez!

"Saudade até que é bom, é melhor que caminhar vazio..."

terça-feira, 2 de novembro de 2010

♪ "Tédio, não tenho um programa..." ♪

Feriado é bom só porque a gente pode acordar tarde. Me desculpe o Divino, mas os feriados cristãos geralmente são entediantes! Passei o dia tentando caçar o que fazer sem sair de casa: a programação da TV é a mesma de sempre, ou seja, deprimente, ainda mais em Dia de Finados, ficar vendo o que se passa em todos os cemitérios do país é dose! (Têm uns feriados interessantes, DIA DE FINADOS, é bom que o povo marca dia pra sofrer!). A internet entedia mais ainda, topar com as atualizações interessantíssimas do orkut tem sido cada vez mais patético, e estabelecer um diálogo com quem está mais entediado que você é praticamente impossível. Ao menos os cochilos ajudaram a passar o tempo, não ando podendo escorar que eu durmo! Será que é verme?
Esses dias comprei um livrinho confessamente auto-ajuda basiquéeeeeeeeeeerrima, amadora, digna de revista teen: "Pequenos Prazeres - Mais de 400 maneiras de você agradar a si mesma". Pois bem, não custa nada abrir aleatoriamente num dia em que estava tentando contato até com as formiguinhas da casa. A dica era "empine uma pipa". Não vou me esforçar pra achar uma pipa em feriado de finados à noite. Abro outra página: "contrate uma empresa para limpar seus tapetes". Meu, como assim? Desisti do livreto, resolvi tomar um banho quente, demorado e perfumado!!! Me enchi de óleo Séve de amêndoas doce, relaxei, isso sim, foi capaz de agradar a mim, e não achar alguém para lavar meus tapetes! Mas não por muito tempo, descobri que a porcaria estava vencida quando comecei a me coçar toda! Tudo bem, já não posso dizer que não espantei o tédio por alguns momentos...´
Aí decidi mudar a cara do blog, ficou bom? ("Mulher com livro", Pablo Picasso). Mas ainda abri o livrinho depois, numa última tentativa, deu "encomende um capacho para a entrada da casa com seu nome". Eu nem sei como comentar isso. Desisto.

P. S. Não ficou como eu queria, mas estou com preguiça de ficar testando cores e fontes. Acho que é verme mesmo...