Boa noite de segunda-feira!
Estava relendo as últimas postagens e nenhuma delas me inspirou um assunto pra vir aqui distrair-me de meus vícios cotidianos, meu ócio inútil e meus pensamentos inconstantes... Portanto, mais uma vez, eis-me aqui para discorrer sobre o vácuo, que é onde insistem/insisto em me deixar, no momento. Na verdade, acabo de ter um lampejo temático! Falei em clichês literários, que me lembrou vícios de linguagem e/ou sei lá qual a expressão certa para designar isto. Meus mestres das letras que estão sempre por aqui podem me auxiliar neste momento. Por exemplo, qual a função daquele "na verdade" na frase acima? Nenhuma, mas, reparem, todo mundo usa isso falando! Pra quê, será que estamos sempre sugerindo mentiras inconscientes enquanto discursamos? Mas como se a expressão vem sempre no início das frases? Será o segredo das "mentiras sinceras" do mestre Cazuza? Querendo ou não, isso me intriga...
Outro vício descabido, por que raios o indivíduo mete um "querendo ou não" (um não, diversos) no meio da conversa? Será que tudo que falamos, no fundo, não é o que queremos dizer? Ou estamos sempre nos obrigando a algo? Meus mestres da psicologia que estão sempre por aqui podem me auxiliar neste momento...
Outra, convivo diariamente com um monte de contadores pressionados pelos números, inclusive os de suas contas bancárias, e, o que que acontece: todos eles iniciam suas narrativas com essa introdução! "Alô, fulano, estou com um probleminha no balancete. O que que acontece, blablablabla...". Será um vício contábil? Meus mestres da Contabilidade que estão sempre por aqui podem me auxiliar neste momento... Pra essa eu nem consegui pensar num porquê!
Ai, que essa prosa tá me confundindo! Ademais, não lembro mais tantas outras expressões desnecessárias que tenho percebido no meio de conversas e textos. Aliás, a função de minha agenda tem sido somente pesar minha bolsa e ativar minha futura hérnia, já que vivo travada, torta e robótica! Na verdade (hehehe), carrego a agenda para anotações, que, querendo ou não (hahaha) podem me render um texto para postar aqui. Mas, o que que acontece (hihihi), nunca anoto nada, insisto em confiar na minha, como é mesmo o nome da parte do cérebro responsável pelas lembranças?
Meu dia foi tranquilo, e o seu? Consegui a proeza de comprar uma caixa de ovos podres e uma de latas de cervejas furadas, mas o funcionário do supermercado teve piedade de minha tolice e trocou os produtos. Também, não fui eu quem furou as latas e onde já se viu supermercado vender ovos podres? Só sei que o cheiro no caixa perdurará pelo resto da semana! É, estou mudando de assunto por falta de assunto... Hora de voltar para meu ócio inútil, vício impune, as novelas! Bye, ex-my loves, embromação também é muito clichê!